quinta-feira, 29 de março de 2012

O Papa no México e em Cuba - Fotos

O Santo Padre Bento XVI, visitou entre os dias 23-29 de março do corrente o México e Cuba, países que em sua maioria são católicos. Essa é a segunda vez que o Pontífice visita países latino-americanos, a primeira foi ao Brasil em 2007. Essa é a 23ª Viagem Apostólica de Sua Santidade fora da Itália.Muitos foram os compromissos do Santo Padre nesses países, mas o que mais era aguardado foi o encontro do Santo Padre com Fidel Castro. Confira abaixo fotos dos melhores momentos do Papa nesses países.
México:



















Cuba:




















quinta-feira, 22 de março de 2012

Católicos são maioria no México e em Cuba


O Papa Bento XVI chega nesta sexta-feira, 23, ao México e na segunda-feira, 26, vai a Cuba onde ficará até a noite de quarta-feira, 28. A viagem acontece em meio às comemorações pelo bicentenário de independência do México e do quarto centenário da Imagem da Virgem da Caridade do Cobre, em Cuba.

Em ambos os países, os católicos representam a maioria da população, de acordo com dados do Centro de Estatística da Igreja; no México os católicos são mais de 90% da população, quanto em Cuba, eles são pouco mais de 60%.

Dados da Igreja no México

O México tem uma superfície territorial de 1.958.201 km2, uma população de 108.426 de habitantes, dos quais, 99.635.000 são católicos, o que equivale a 91,89% da população.

Segundo dados do Centro de Estatística da Igreja, de 31 de dezembro de 2010, no México existem 93 circunscrições eclesiásticas, 6.744 paróquias e 7.169 centros pastoriais. Os Bispos são 163; os sacerdotes 16.234; os religiosos e religiosas são 30.023; 505 são os membros dos institutos seculares; 25.846 são os missionários leigos e 295.462 os catequistas empenhados nas atividades apostolado. Os seminaristas menores são 4.524 e os maiores 6.495.

A Igreja Católica conta no México com 8.991 centros de instrução de todos os níveis, nos quais estudam 1.856.735 alunos e 1.822 centros de educação especial. Conta também com outros 5.082 centros de caridade em propriedade da Igreja e/ou dirigidos por eclesiásticos ou religiosos: 257 hospitais; 1.602 ambulatórios; 8 centros para leprosos; 372 casas para idosos; inválidos ou menores; 329 orfanatos e asilos; 2.134 consultórios familiares e outros centros para a proteção da vida e 340 instituições de outras instituições de outro tipo.

Dados da Igreja em Cuba
Já a República de Cuba tem uma superfície de 110.861 km2, com uma população de 11.242.000 habitantes, dos quais 6.766.000 são católicos, 60,19% da população.

O país conta com 11 circunstâncias eclesiais; 304 paróquias e 2.210 centros pastorais; 17 bispos; 361 sacerdotes; 656 religiosos e religiosas; 24 membros de institutos seculares; 2.122 missionários leigos e 4.133 catequistas. Os seminaristas menores são 13 e os maiores são 78.

Em Cuba, a Igreja Católica dispõe de 12 centros educativos de todos os níveis nos quais estudam 1.113 alunos e outros 10 centros de instrução especial. Existem ainda 17 centros de caridade em propriedade e/ou dirigidos por eclesiásticos: 2 ambulatórios; 1 centro para leprosos; 8 casas para anciãos, inválidos e menores; 3 orfanatos e asilos e 3 instituições de outros tipos.
Fonte: Canção Nova

Prepare-se para o Ano da Fé: padre esclarece proposta de Bento XVI



Emeio às incertezas trazidas pela cultura pós-moderna, os católicos terão a oportunidade de refletir sobre suas crenças e convicções religiosas. O Papa Bento XVI instituiuo Ano da Fé, de outubro de 2012 a outubro de 2013,ocasião que deve incitar o redescobrimento da fé católica. Em uma paróquia de Montes Claros (MG), uma escola de formação foi criada para esclarecer e preparar os fiéis para este Ano.

A proposta do Papa é que todo cristão tenha a sua convicção e a sua identidade na fé católica. Diante desse pedido do Santo Padre, o vigário geral da Catedral Metropolitana de Montes Claros (MG), padre José Honório de Andrade, ressaltou um aspecto da personalidade de Bento XVI que ele considera interessante. 

“O Papa é um homem audacioso. Num mundo pós-moderno, em que existem várias crises, a crise de identidade, ele nos propõe uma reflexão sobre a fé. É uma riqueza que o Santo Padre, o Papa, concede a todos nós no Brasil e no mundo”, exaltou.  

Fé: mistério incompreensível?

Com caráter abstrato, algumas pessoas encaram a fé como algo incompreensível, que permanece apenas no campo da sensibilidade. O padre José Honório, porém, desmistificou esse pensamento. 

“Fé não significa que a gente não possa entender. O mistério ‘fidei’ é inteligível, porém ele não se esgota numa simples explicação ou num simples dogma. Ele sempre se revela novo, aberto aos desafios de hoje em que o ser humano, o cristão é chamado a viver. Estar no mundo e, a partir da sua fé, transformar as realidades de morte em esperança e salvação”, explicou. 

Fé x cultura atual

Padre José Honório destacou que a fé hoje passa por uma crise e, até mesmo, uma descrença. Ele foi enfático ao dizer que a fé deve ocupar um lugar de destaque pelo fato de ser adquirida por meio de alguém que fala, sobretudo, através de testemunhos.

O vigário acredita que a autêntica vivência da fé e o verdadeiro apostolado da missão devem ser despertados nos irmãos. Para que isso aconteça, a comunidade deve fazer com que a voz do Papa seja também a voz do Cristo e a sua própria voz.  

O padre complementou citando as formas como os cristãos manifestam sua fé nos dias de hoje: leituras bíblicas, orações, sacramentos e prática. Esta última, de acordo com o sacerdote, trata-se de uma obra social que não é simplesmente caritativa, mas que proporciona ao cristão ver, num irmão que sofre, o próprio Cristo dando a oportunidade para o crescimento e a maturidade na fé. 

Escola de Formação em Montes Claros


O padre José Honório está à frente dos módulos ministrados na Escola de Formação “A Fé Católica”, realizada uma vez por mês de fevereiro até outubro deste ano na Catedral Metropolitana de Montes Claros. De acordo com ele, a metodologia utilizada está em sintonia com a Porta Fidei, Carta Apostólica.

“A nossa paróquia está promovendo encontros mensais para despertar nos nossos paroquiandos o verdadeiro sentido da fé e o porquê e o como celebramos os nossos ritos, os nossos sacramentos e, a partir disso, agirmos fora do salão, fora da paróquia, agir no mundo”, contou. 

A metodologia utilizada nos encontros é a indicada pelo Vaticano. “Num primeiro ponto, nós estudamos o que o Papa pediu, na Porta Fidei, e agora nós estamos estudando o credo, o sínodo da fé. Aí nós vamos até outubro esmiuçar esse sínodo, o símbolo da fé, para que possamos realmente dizer ‘eu creio nisso, eu sigo isto, eu vivo isto na minha fé'”. 
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 21 de março de 2012

Papa nomeia novos Bispos para o Brasil



 Dom Adriano - Nomeado Bispo Prelado de São Félix do Araguaia - MT
 Monsenhor José Vasconcelos - Nomeado Bispo Auxiliar de Fortaleza - CE
 Monsenhor Giovanni Crippa - Nomeado Bispo Auxiliar de Salvador - BA




O Papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 21, para bispo da prelazia de São Felix do Araguaia (MT), Dom Adriano Ciocca Vasino, transferindo-o da sede episcopal de Floresta (PE). O Santo Padre nomeou ainda como bispo auxiliar da arquidiocese de Fortaleza (CE), o padre José Luiz Gomes de Vasconcelos, e como bispo auxiliar de Salvador (BA), o padre Giovanni Crippa.

Dom Adriano Ciocca é bispo de Floresta desde o dia 2 de maio de 1999. Ele é italiano de Borgosesia, Vercelli. Foi nomeado bispo em 3 de março de 1999, pelo Papa João Paulo II. Sua ordenação aconteceu em sua terra natal, em 2 de maio de 1999. Até a 49ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em 2011, era membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, como bispo responsável pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) no Brasil.

São Felix do Araguaia

A prelazia de São Felix estava vacante desde o dia 21 de setembro de 2011, quando Bento XVI transferiu o bispo prelado, Dom Leonardo Ulrich Steiner, para auxiliar a arquidiocese de Brasília (DF). O bispo de Goiás, Dom Eugênio Rixen esteve à frente da prelazia como administrador apostólico enquanto o Sumo Pontífice definia quem seria o sucessor de Dom Leonardo.

São Felix do Araguaia é famosa, entre outros motivos, por ter tido Dom Pedro Casaldáliga como seu primeiro bispo. Dom Pedro, espanhol de nascimento, é conhecido no Brasil e no mundo, por seu trabalho em defesa da vida, da natureza e dos direitos dos menos favorecidos. Foi perseguido durante a ditadura militar que, por cinco vezes, foi alvo de processos de expulsão do Brasil. Sofreu diversos atentados contra sua vida, mas prosseguiu lutando, até que, em 2005, com a saúde debilitada, apresentou sua renúncia ao então Papa João Paulo II. Dom Pedro é autor de vários livros, como “Creio na Justiça e na Esperança”; “Sonetos neobíblicos, precisamente”; “Espiritualidade da libertação”; “Murais da libertação”; “Ameríndia, morte e vida” e “Orações da caminhada”.

Fortaleza

A nomeação do monsenhor José Luiz Gomes de Vasconcelos, segundo a Nunciatura Apostólica, acolheu a solicitação do arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, de contar com a colaboração de mais um bispo auxiliar.

Monsenhor José Luiz é atualmente reitor do Seminário Maior de Caruaru, em Pernambuco. Nasceu em Garanhuns (PE), em maio de 1963. Estudou Filosofia e Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP). Como aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, obteve diploma de mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Desde o ano passado, monsenhor José Luiz é presidente do Regional Nordeste 2 da Organização dos Seminários e Institutos Filosófico-Teológicos do Brasil (OSIB).

Salvador

Também atendendo ao pedido do arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, o Papa nomeou monsenhor Giovanni Crippa, atualmente pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Feira de Santana (BA), como bispo auxiliar de Salvador.

Monsenhor Crippa é italiano de nascimento (Besana im Brianza – Milão), e é padre desde 1985. É bacharel em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e é mestre e doutor em História da Igreja, também pela Universidade Gregoriana.
Na Itália, monsenhor Giovanni Crippa foi animador missionário e vocacional, em Turim, e membro da Equipe de Coordenação do Departamento Histórico do Instituto Missões Consolata.

No Brasil, foi vigário paroquial da paróquia Santíssima Trindade; Diretor Espiritual do Seminário Santana Mestra e professor na Faculdade Católica, tudo isso em Feira de Santana. Além disso, foi por duas vezes conselheiro da Província dos Missionários da Consolata, no Brasil, e membro do Conselho Presbiteral da arquidiocese de Feira de Santana.
Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 19 de março de 2012

Papa festeja dia de seu onomástico, São José



Nesta segunda-feira, 19, solenidade de São José, o Papa festeja seu onomástico. Na tradição italiana, no dia do santo, todas as pessoas que tem o mesmo nome do santo também celebram a data.
No fim da oração do Angelus, no domingo, 18, Bento XVI, cujo nome de batismo é Joseph Ratzinger, lembrou desta festa e agradeceu previamente aqueles que rezam por ele neste dia especial.

"Agradeço de coração todos aqueles que recordarão de mim particularmente em oração, no dia do meu onomástico", disse Bento XVI.

São José governava sua família ‘como aquele que serve’. O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, salienta que São José ensina que se pode amar sem possuir, e revela o segredo de viver na presença do Mistério.

“Em São José não existe separação entre fé e ação, porque sua fé orienta de forma decisiva suas ações. Ele é um homem justo porque sua existência é sempre guiada pela Palavra de Deus”, destaca padre Lombardi.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé lembra que o Santo Padre já falou sobre São José muitas vezes. Na celebração das Vésperas, em março de 2009, por exemplo, o Papa ressaltou sua devoção e admiração por São José.

“Neste mesmo espírito, desejamos de todo coração, uma festa onomástica serena e revigorante, em vista dos próximos empenhos de fé e de serviço. Felicidades, Santo Padre!", saúda padre Lombardi. 
Fonte: Canção Nova

Arcebispo acredita na volta dos crucifixos ao judiciário gaúcho



Católicos do Rio Grande do Sul estão se mobilizando para reverter a decisão da Justiça gaúcha de retirar os crucifixos e símbolos religiosos dos espaços públicos dos prédios do judiciário local. A Associação dos Juristas Católicos do estado entrou com uma representação no Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça pedindo a volta dos crucifixos nesses espaços. 

O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, contou que foi procurado por muitas pessoas que ficaram chocadas com a decisão e ressaltou que o assunto não é uma questão da Igreja, mas sim da sociedade. 

“Estão tirando símbolos da sociedade brasileira que tem uma tradição e o Tribunal teve por mais de cem anos esses crucifixos e os próprios magistrados colocaram lá, não foi a Igreja que colocou”, disse.

O arcebispo informou ainda que o assunto foi discutido em uma reunião com empresários católicos e que a decisão afeta o próprio povo.  “Eles querem atingir a Igreja, é claro, mas não é ela que está sendo atingida, e sim o povo. É tirar nossa cultura brasileira”. Ele destacou, porém, que só vai esclarecer a opinião pública a respeito de uma questão religiosa do povo, a atuação deve ser dos leigos. 

Reação

A ação para reverter a decisão da Justiça gaúcha partiu da Associação dos Juristas Católicos. Com isso, Dom Dadeus explicou que está havendo uma reação do público em geral, tanto dos leigos como também do próprio judiciário. 

Ele exemplificou contando que mais de um magistrado considerou a decisão prematura e não vai retirar o crucifixo. “Então já há até, digamos, uma revolta interna e com isso o judiciário vai sair mais conspurcado porque, diante da opinião pública, ele mostra que está de costas para o povo brasileiro, que é profundamente religioso”, explicou o arcebispo.

Com relação à possibilidade da decisão ser revertida, Dom Dadeus se mostrou otimista. “Eu acho que sim. Há uma reação forte da opinião pública e diariamente aparecem manifestações quanto a essa retirada dos crucifixos”.

Próximos passos
Sobre os trabalhos que a Igreja vai desenvolver em relação a esses tipos de manifestação, o arcebispo de Porto Alegre esclareceu que o primeiro passo é deixar bem claro que não se trata de uma questão da Igreja, mas sim da própria sociedade. Ele destacou que a sociedade tem o direito ter suas próprias manifestações e que o poder constituído deve respeitar essa postura. 

“A cruz é um símbolo universal do amor, da paz então nós temos que preservar esses valores que nós temos. Daqui a pouco vão querer tirar o domingo também, que é o dia do Senhor”, disse.

Dom Dadeus deixou ainda uma mensagem de orientação aos cristãos sobre a forma como devem agir frente a situações como essa. O arcebispo disse que os cristãos devem lutar por sua identificação, pela manifestação externa de poder ter os sinais da sua religiosidade na sua cidade. Ele completou dizendo que a decisão contraria o princípio da democracia vigente no país.

“O Brasil é um país católico democrático, agora, com esse gesto, o judiciário mostrou que não é democrático, ele é discriminatório e aí nós temos que defender nossa cultura”, finalizou. 
Fonte: Canção Nova

Assembleia reunirá mais de 300 bispos em sua 50º edição


Uma vez por ano, desde 1962, todos os bispos do Brasil se reúnem para discutir assuntos pastorais de ordem espiritual e temporal, e ainda problemas emergentes para a vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização. Este ano, a 50ª edição da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil será realizada entre os dias 17 e 26 de abril, em Aparecida (SP).

A realização da primeira assembleia aconteceu 10 anos após a fundação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que teve como primeiro presidente Dom Helder Câmara e foi aprovada pelo Papa Pio XII. A presidência da CNBB é eleita a cada quatro anos.

Segundo o Estatuto Canônico da Conferência, todos os membros da CNBB são convocados para a Assembleia Geral. Também podem ser convidados os bispos eméritos e bispos não-membros da CNBB, de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e tendo domicílio canônico no país.

Cerca de 60 bispos participaram da primeira assembleia brasileira. Neste ano, mais de 300 devem participar da 50ª assembleia. Um retrato do crescimento da Conferência Episcopal Brasileira, considerada a maior do mundo, com o total de 456 bispos (297 em atividade e 159 eméritos). 

Tendo em vista este grande episcopado distribuído num extenso território, para o Bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, a importância principal da assembleia é a convivência entre os bispos.

"É um grande episcopado. O Brasil é um país de tamanho continental. Se os bispos não se reunissem todos os anos, por 10 dias, não haveria nenhum conhecimento entre os bispos”, salienta.

Esta convivência, como conta Dom Beni, é marcada pela espiritualidade e fraternidade. Todos os dias há a celebração da Santa Missa, a liturgia das horas e um dia deste encontro é dedicado a um retiro. “Durante o retiro um bispo se confessa com o outro e assim é a celebração do Sacramento da Penitência", explica Dom Beni.


Contribuição para a Igreja e para a sociedade

A partir de retiros e reflexões, ao longo dessa história de 50 anos, as assembleias contribuíram para edificação da Igreja e da sociedade brasileira.

Entre os principais temas discutidos durante os últimos anos, Dom Beni destaca a aprovação das diretrizes para a formação do clero no Brasil, o ministério dos presbíteros e ainda a ética na política.

“Fazemos sempre um estudo de um tema pastoral relevante para a Igreja no Brasil e depois são tratados os principais temas para a Igreja, como a relação com o governo e assim por diante”, explica Dom Beni.

O Bispo de Lorena, um dos bispos brasileiros de maior idade em exercício, esclarece que a Assembleia Geral é a instância decisória suprema da CNBB. Ela é realizada a cada ano, mas entre uma assembleia e outra, há o Conselho Permanente que toma as decisões referentes às ações pastorais no Brasil. 

“A assembleia é a comunhão entre os bispos e trata de assuntos pastorais. Este ano, o tema será sobre o ministério da Palavra, reflexão baseada na Exortação Apostólica Pós - Sinodal Verbum Domini, escrita pelo Papa Bento XVI”, conta o Bispo de Lorena. 
Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 15 de março de 2012

Por que é preciso rezar pelas vocações?



Para muitos, quando ouve-se a palavra "vocação" a mesma é tida como 'patrimônio' daqueles que assumiram uma vida de entrega radical a Cristo, como por exemplo, os padres e as freiras. Muito além da concepção que a maioria tem, cada pessoa é chamada a corresponder a uma 'vocação', a um chamado que a leva a desempenhar um papel, uma 'missão' que só ela pode desempenhar, como afirma o beato inglês Cardeal Jonh Henry Newman, um grande intelectual do século XVIII.

Mas a Igreja também precisa das chamadas 'vocações específicas' que abraçam ideais e formas de vida radicais fundadas nos três conselhos evangélicos: pobreza, obediência e castidade.

Não é a toa que a Igreja dedica um dia especial de oração pelas vocações, o qual será celebrado em 29 de abril de 2012.
“A verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus” , disse o Papa na mensagem para o dia de oração pelas vocações 2012, a qual, foi publicada em 13 de fevereiro de 2012.
No Anuário Pontifício publicado recentemente pela Santa Sé,  a Igreja Católica apresenta um crescimento no número de vocações ao sacerdócio e uma leve queda no número de vocacionados à vida religiosa. Um motivo a mais para que cada católico assuma na oração todos aqueles que ainda acreditam que em meio ao mundo em que vivemos, é possível fazer escolhas voltadas para a doação a Deus e ao próximo.

“Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis”, disse o Papa na mensagem.
Fonte: Canção Nova

Papa toca o Sino do Congresso Eucarístico Internacional


Bento XVI tocou, nessa quarta-feira, 14, na Praça São Pedro, o Sino do 50º Congresso Eucarístico Internacional, que acontecerá em Dublin, na Irlanda, de 10 a 17 de junho.

A delegação irlandesa veio ao Vaticano liderada pelo arcebispo de Dublin, Dom Diarmuid Martin, e no final da audiência geral, apresentou ao Papa o Sino do Congresso, cujo som está ritmando a preparação de dezenas de milhares de fiéis irlandeses.

Com o gesto de tocá-lo pessoalmente, Bento XVI quis convidar todos a participar deste evento. O Sino recorda o costume de São Patrício de deixar um em cada igreja que consagrava para chamar os fiéis à Eucaristia. 

Desde 17 de março de 2010, o Sino do Congresso está peregrinando pelas dioceses irlandesas: já esteve em mais de mil paróquias, cem escolas e diversos hospitais e postos de saúde, exortando à participação popular no Congresso.

À tarde, o Sino foi levado ao Colégio irlandês de Santo Isidoro, onde sábado haverá uma Missa para comemorar a festividade de São Patrício.

O Congresso Eucarístico Internacional terá o tema “A Eucaristia: comunhão com Cristo e entre nós”, retomando os ensinamentos do Concílio Vaticano II (1962-1965).
Fonte: Rádio Vaticano