sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Concurso para escolher Hino da JMJ 2013 será lançado neste domingo


O Instituto JMJ Rio2013 lançará neste domingo, 30, o concurso que irá escolher a letra do Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O evento reunirá jovens do mundo inteiro na cidade do Rio de Janeiro em julho de 2013.

O lançamento do concurso, com as informações do regulamento serão dados pelo presidente do Instituto e Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, durante a celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ), na Cidade do Samba, a partir das 9h.

Assim como a Logomarca, o Hino faz parte da identidade da JMJ e animará os preparativos e a realização do evento que irá trazer o Papa Bento XVI ao Brasil para este tradicional encontro com os jovens.

O regulamento do Concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013 e a ficha de inscrição estarão disponíveis no site oficial da Jornada (www.rio2013.com ) a partir do dia 1º de novembro.

"Nós sabemos que o hino é parte integrante do rosto da Jornada Mundial da Juventude, pois ele vai expressar exatamente toda a realidade da JMJ, toda essa realidade do encontro do Cristo com os jovens. Qualquer brasileiro pode participar desse momento fazendo a sua letra e concorrendo também para que ela seja escolhida como o hino oficial da JMJ", disse o Diácono Arnaldo Rodrigues, responsável pelo Setor de Preparação Pastoral da JMJ 2013.

O DNJ será o primeiro encontro oficial com os jovens, neste caminho de preparação para a JMJ Rio2013. E tem como objetivo celebrar a alegria e vivacidade da juventude católica carioca. Na programação, shows com bandas e DJs católicos, stand up comedy, palestras e oficinas. Às 10h, uma Missa será presidida por Dom Orani João Tempesta e, após a celebração, o Arcebispo do Rio fará o anúncio do concurso para a escolha do Hino da JMJ. Já à tarde haverá uma palestra com a co-fundadora da Comunidade Católica Shalom, Emmir Nogueira.

O que é a Jornada Mundial da Juventude?

A Jornada Mundial da Juventude é um encontro internacional de jovens para celebrar a mensagem de amor, paz e união pregada por Jesus Cristo. O encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu cerca de dois milhões de jovens do mundo inteiro.

O próximo encontro está marcado para 2013, na cidade do Rio de Janeiro. O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora no país. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ RIO2013.

Informações através do site www.rio2013.com.
Fonte: Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

Nomeada Comissão Especial da CNBB para a JMJ 2013


A presidência da CNBB nomeou, nesta quinta-feira, 27, a Comissão Especial para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).Esta comissão e suas equipes, cujas possibilidades principais dizem respeito à Peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora e à Pré-Jornada, trabalharão integradas ao Comitê Organizador Local (COL) da JMJ da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Compõem a Comissão:
- Dom Leonardo Steiner (Coordenador)
- Dom Eduardo Pinheiro da Silva (Secretário Geral)
- Dom Joaquim Giovani Mol
- Pe. Antonio Ramos do Prado
- Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro
- Sr. Francisco Vitor Bouisson
- Sr. Hugo José Sarubbi Cysneiros Oliveira
- Ir. Maria Eugênia Lloris
- Ir. Roziana Abílio Freire
- Pe. Valdeir dos Santos Goulart
- Sr. Vitor César do Carmo Dalmas

As Equipes de Trabalho serão coordenadas por: padre João Carlos Almeida, padre Sérgio Lúcio A. Costa, padre Alex Cordeiro e os senhores José Wilde Alencar dos Santos e André Jorge Simão. Junto a estas equipes trabalharão vários outros jovens e adultos.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cura milagrosa de mexicana atribuída ao Beato João Paulo II será estudada

ROMA, 25 Out. 11 / 12:32 pm (ACI)

A Rádio Vaticano informou que a Arquidiocese de Yucatán (México) estudará o caso de uma mulher mexicana que padecia de um grave tumor na garganta e que assegura ter sido curada pela intercessão do Beato João Paulo II

"O Padre Jorge Oscar Herrera Vargas, porta-voz da Arquidiocese de Yucatán, quem informou que o suposto milagre da Sra. Sara Guadalupe Fontes será estudado por um tribunal eclesiástico do Estado que se encarregará de reunir os documentos que serão enviados ao representante do Vaticano e postulador da causa de canonização do beato Papa, Dom Slawomir Oder, para que determine se formará parte da proposta", informou Rádio Vaticano em seu sítio Web.

Do mesmo modo, a nota explica que "a Sra. Sara Fontes se curou em uma semana de um tumor que obstruía 80% de sua garganta e que lhe impedia de comer e respirar bem, por isso requeria uma cirurgia urgente; mas pela suposta intercessão do beato João Paulo II, cujas relíquias foram levadas ao México há poucos dias, esta devota do Papa se curou repentinamente".

O caso mexicano

Conforme informa Sipse.com, "a história de Sara começou no dia 20 de agosto, quando através de um exame médico no qual foi detectado o pólipo. Depois das moléstias e doenças, o especialista lhe recomendou que era necessário uma intervenção para extrair o tumor; foi então quando decidiram ir ao seguro social e programaram a cirurgia para o dia 28 de setembro, em status de urgente".

"Três dias antes, a câmara endoscópica do nosocômio se queimou e o dia que lhe correspondia entrar em sala de cirurgia, informaram-lhe que esta havia sido cancelada e postergada para o dia 30 de setembro", acrescenta.

A família de Sara procurou submetê-la à cirurgia em uma clínica particular. Praticaram-lhe uma "endoscopia para verificar se devia ser entubada (traqueotomia). Nesse processo, o médico surpreso lhes deu a notícia que mudou a sua vida".

"Tenho duas notícias uma boa e uma má, disse-me (o médico), a má é que eu não vou operá-la e a boa é que você se salvou, a senhora não tem nada, então me pus a chorar, logo nos mostrou o vídeo; eu nem podia vê-lo, meu marido o viu e já não havia nada, o pólipo não estava lá", relatou Sara.

Sara assegura que desde antes que as relíquias chegassem "começou a orar intensamente e colocava uma imagem do Papa em seu peito e sua garganta, para pedir que intercedesse por ela".

"Dois dias antes da visita do Papa peregrino sua garganta se livrou do tumor. Para dar graças visitou as relíquias na Igreja Catedral e nos próximos dias lhe farão novos estudos para dar seguimento a seu caso", acrescenta Sipse.com.
Fonte: ACI Digital

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Igreja celebra hoje primeiro santo brasileiro: Frei Galvão


Nesta terça-feira, 25, a Igreja Católica no Brasil celebra o dia do seu primeiro santo: Frei Galvão. Em Guaratinguetá, terra natal de Santo Antônio de Sant' Anna Galvão, o dia é de comemorações.
O Santuário Arquidiocesano de Frei Galvão, localizado no bairro Jardim do Vale, recebe neste dia um grande número de fiéis vindos de todo Brasil, pessoas que testemunham as graças alcançadas e os sacrifícios para chegar até Guaratinguetá.
“Eles contam as graças alcançadas, as horas de viagem, o sonho de conhecer este santuário. É muito bonito ver o testemunho de fé das pessoas”, destaca o reitor do Santuário, padre Roberto Lourenço da Silva.
Para padre Lourenço, o exemplo de Frei Galvão é um incentivo aos sacerdotes para a vivência da santidade.
“Sentimo-nos pequenos diante do exemplo de vida de Frei Galvão - sua vivência do Evangelho, seu carinho pelos pobres e excluíveis - isso faz com que a gente cresça como sacerdote, procurando cada vez mais a fidelidade na vivência do Evangelho”, ressalta o padre.

Festividade
Na cidade natal de Frei Galvão é feriado e durante todo dia houve uma programação comemorativa. A Missa solene foi celebrada às 10h presidida pelo Dom Bispo de Caraguatatuba, Dom Carlos Altieri. Às 17h teve início procissão pelas ruas da comunidade e, em seguida, uma Missa presidida pelo Reitor do Santuário.

Pílulas milagrosas
Os milagres atribuídos a Frei Galvão estão ligados à cura de doenças, especialmente câncer e cálculo renal, além de complicações em partos.
O santo é bastante conhecido por suas pílulas milagrosas, que começaram a ser feitas por ele mesmo.
Ao ter sido procurado por uma jovem que sofria de cólicas renais, Galvão escreveu em um pedaço de papel uma frase do Ofício de Nossa Senhora, em que pedia sua intercessão. Depois de enrolar o papel em forma de pílula ele entregou à jovem, que ficou curada.
Depois de vários casos como este, Frei Galvão ensinou as irmãs do Convento a fazer as pílulas, o que é feito por elas até hoje. As pílulas são distribuídas gratuitamente em Guaratinguetá na Igreja Matriz e na Casa de Frei Galvão.“É uma benção não só para nossa Arquidiocese, mas para todo Brasil, ter Frei Galvão intercedendo por nós”, destaca padre Lourenço.
Fonte: Canção Nova

domingo, 23 de outubro de 2011

Dia Mundial das Missões: confira estatísticas da Igreja Católica


A Agência Fides revela algumas estatísticas para apresentar um quadro panorâmico da Igreja missionária no mundo. As tabelas são extraídas do último “Anuário Estatístico da Igreja” publicado (e atualizado em 31 de dezembro de 2009) e se referem a membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educativo. É também indicada a variação, aumento (+) ou redução (-), em relação ao ano precedente, segundo o confronto efetuado pela Agência Fides.

População mundial
Em 31 de dezembro de 2009, a população mundial era de 6.777.599.000 pessoas, com um aumento de 79.246.000 unidades em relação ao ano precedente. O aumento global se constata em todos continentes: África (+19.983.000); América (+8.744.000); Ásia (+47.702.000); Oceania (+967.000); Europa (+1.850.000).

Católicos
Na mesma data, o número de católicos era de 1.180.665.000, com um aumento total de 14.951.000 em relação ao ano passado. Este incremento interessa todos os continentes: África (+6.530.000); América (+5.863.000); Ásia (+1.814.000); Europa (+597.000); Oceania (+147.000). A porcentagem dos católicos aumentou globalmente de 0,02%, confirmando-se em 17,42%. No detalhe dos continentes, registraram-se aumentos na África (+0,3); América (+0,04) e Ásia (+ 0,01), enquanto diminuições se verificaram, como no ano passado, na Europa (- 0,02) e Oceania (- 0,3).

Habitantes e católicos por sacerdote
O número de habitantes por sacerdote aumentou também este ano de 139 unidades, alcançando 13.154 unidades. Dividindo por continentes: aumentos na América (+70), Europa (+ 42) e Oceania (+181), e diminuições na África (-313) e Ásia (-628). O número de católicos por sacerdote aumentou no total em 27 unidades, alcançando 2.876. Registram-se aumentos em todos os continentes, enquanto a única diminuição foi na Ásia: África (+25); América (+32); Ásia (-30); Europa (+16); Oceania (+25).

Circunscrições eclesiásticas e estações missionárias
As circunscrições eclesiásticas são 11 a mais em relação ao ano precedente, chegando a 2.956. novas circunscrições foram criadas na África (+3), América (+2) e Ásia (+6). As estações missionárias com sacerdote residente são no total 1.850 (185 a mais em relação ao ano precedente) e aumentaram na África (+280) e América (+94), com diminuições na Ásia (-69), Europa (-110) e Oceania (-10). As estações missionárias sem sacerdote residente se tornaram 5.459 unidades, somando no total 130.948, com aumentos na África (+2.143), América (+2.131), Ásia (+937) e Oceania (+278), enquanto se reduzem na Europa (-30).

Bispos
O número total de Bispos no mundo aumentou de 63 unidades, chegando a 5.065. No total, aumentam seja os Bispos diocesanos como os religiosos. Os Bispos diocesanos são 3.828 (42 a mais em relação ao ano precedente), enquanto os Bispos religiosos são 1.237 (21 a mais). O aumento de Bispos diocesanos interessa todos os continentes: África (+2), América (+19), Ásia (+1), Europa (+17), Oceania (+3). Quanto aos Bispos religiosos, a única redução se registra na Oceania (-1), enquanto África (+10), América (+4), Ásia (+5) e Europa (+3) registraram aumento.

Sacerdotes
O número total de sacerdotes no mundo aumentou em 1.427 em relação ao ano precedente, chegando a 410.593. A maior diminuição foi mais uma vez na Europa (-1.674), enquanto o número aumenta na África foi (+1.155), na América (+413), na Ásia (+1.519) e na Oceania (+14). Os sacerdotes diocesanos no mundo aumentaram globalmente em 1.535, chegando a um total de 275.542, tendo aumentado na África (+888), América (+946), Ásia (+780) e Oceania (+26) e diminuído na Europa (-1.105). Os sacerdotes religiosos diminuíram de 108 unidades, e são no total 135.051. O aumento é marcado, como já há alguns anos, pela África (+267) e Ásia (+739), enquanto reduções se verificaram na América (-533), Europa (-569) e Oceania (-12).

Diáconos permanentes
Os diáconos permanentes no mundo aumentaram em 952 unidades, totalizando 38.155. O aumento mais consistente se confirma mais uma vez na América (+552) e na Europa (+326), seguidas por Oceania (+57) e Ásia (+23). A única diminuição foi na África (-6). Os diáconos permanentes diocesanos no mundo são 37.592, com um aumento total de 1.053 unidade. Aumentam em todos os continentes com exceção da África (-2), e mais precisamente: América (+623), Ásia (+15), Europa (+359) e Oceania (+58). Os diáconos permanentes religiosos são 563, isto é, 101 a menos em relação ao ano precedente, com um único aumento na Ásia (+8) e reduções na África (-4), América (-71), Europa (-33), Oceania (-1).

Religiosos e religiosas
Os religiosos não sacerdotes são 412 a menos, e somam globalmente 54.229. Registram-se aumentos apenas na África (+294), mas se reduzem na América (-195), Ásia (-60), Europa (-445) e Oceania (-6). Confirma-se a redução global do número de religiosas (-9.697) que são no total 729.371, assim divididas: aumentam novamente este ano na África (+1.249) e na Ásia (+1.399), e diminuem na América (-4.681), Europa (-7.468) e Oceania (-196).

Institutos seculares
Os membros dos Institutos seculares masculinos totalizam 737, tendo-se reduzido de 6 unidades. Em nível continental, aumentam na África (+5) e América (+3), permanece invariável na Oceania e se reduzem na Ásia (-1) e Europa (-13). Os membros de Institutos seculares femininos se reduziram este ano de 386 unidades, , totalizando 26.260 membros. Aumentam na África (+37), Ásia (+180) e Oceania (+1), e se reduzem na América (-30) e na Europa (-574).

Missionários leigos e Catequistas
O número de Missionários leigos no mundo é 320.226, com um aumento global de 3.390: na África (+736), Ásia (+3.774) e Europa (+428). Diminuições foram registradas na América (-1.531) e Oceania (-17). Os catequistas no mundo são globalmente 68.515 a mais, chegando a 3.151.077. o número aumentou na África (+19.538), América (+36.319), Ásia (+13.365) e Oceania (+287). A única redução se registrou na Europa (-994),

Seminaristas maiores
O número de seminaristas maiores, diocesanos e religiosos aumentou de novo este ano: globalmente os candidatos ao sacerdócio são 954 a mais, totalizando o número de 117.978. Como nos anos passados, o aumentos se verificam na África (+565), Ásia (+781) e Oceania (+15), e as reduções, novamente este ano, se verificaram na América (-60) e na Europa (-347). Os seminaristas maiores diocesanos são 71.219 (+43 em relação ao ano precedente) e os religiosos 46.759 (+911). Os seminaristas diocesanos aumentaram na África (+425) e na Ásia (+121), e se reduziram na América (-353), Oceania (-14) e Europa (-136). Os seminaristas religiosos aumentam na África (+140), América (+293), Ásia (+660) e Oceania (+29) e se reduzem na Europa (-211).

Seminaristas menores
O número total de seminaristas menores, diocesanos e religiosos, aumentou de 1.631 unidades, chegando ao número de 103.991. Aumentaram na África (+1.765), Ásia (+211) e Oceania (+53) e se reduziram América (-337) e Europa (-61). Os seminaristas menores diocesanos são 79.142 (+1155) e os religiosos 24.849 (+476). Já os seminaristas menores diminuíram na América (-264), Ásia (-97) e Europa (-18), mas aumentaram na África (+1.483) e na Oceania (+51). Os seminaristas religiosos estão diminuindo na América (-73) e na Europa (-43), e aumentando na África (+282), Ásia (+308) e Oceania (+2).

Institutos de instrução e educação
No campo da instrução e da educação, a Igreja administra no mundo 68.119 escolas maternais, frequentadas por 6.522.320 alunos; 92.971 escolas primárias onde estudam 30.973.114 alunos; 42.495 escolas superiores médias com 17.114.737 alunos. Além disso, acompanha 2.288.258 jovens de escolas superiores e 3.275.440 estudantes universitários. Seja o número de Institutos como o de alunos, de todos os níveis, está em aumento em relação ao ano precedente.

Institutos de saúde, de beneficência e de assistência
Os institutos de beneficência e assistência administrados no mundo pela Igreja incluem: 5.558 hospitais, com maior presença na América (1.721) e África (1.290); 17.763 postos de saúde, a maioria na América (5.495), África (5.280) e Ásia (3.634); 561 leprosários, distribuídos principalmente na Ásia (288) e África (174); 16.073 casas para idosos, doentes crônicos e pessoas com deficiências, em maioria na Europa (8.238) e na América (4.144); 9.956 orfanatos, um terço dos quais na Ásia (3.406); 12.387 jardins de infância; 13.736 consultórios matrimoniais distribuídos em maioria na Europa (5.948) e América (4.696); 36.933 centros de educação ou reeducação social e 12.050 instituições de outros tipos, grande parte na América (4.484), Europa (3.939) e Ásia (1.857).

Circunscrições eclesiásticas dependentes da Congregação para a Evangelização dos Povos
Em 1º de outubro de 2011, as circunscrições eclesiásticas dependentes da Congregação para a Evangelização dos Povos (Cep) eram 1103 no total. A maior parte delas se encontra na África (499) e na Ásia (473), seguidas por América (85) e Oceania (46).
Fonte: Canção Nova com Agência Fides

sábado, 22 de outubro de 2011

22 de outubro - Dia do Beato João Paulo II


Hoje 22 de outubro é um dia de alegria para a Igreja Católica, mas principalmente para a Igreja em Roma e na Polônia e claro para nós do Regina Coeli também. Pois pela primeira vez celebramos a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Claro que por ser Beato sua memória ainda é limitada, mas toda a Igreja celebra espiritualmente e lembra com amor deste Saudoso Papa, hoje nosso querido Beato.
22 de outubro foi escolhido para celebrarmos João Paulo II, por ser o dia de sua primeira Missa como Pontífice ou melhor, a Missa em que inaugurou seu Pontificado; Pontificado este que durou 27 anos, sendo o 3º pontificado mais longo da história.
João Paulo II foi o Papa dos jovens e das Jornadas da Juventude, o Papa dos santos e beatos; pois foi o que mais canonizou e beatificou homens e mulheres na História da Igreja, foi o Papa das viagens apostólicas e o Papa do Ecumenismo. Foi também o Papa do perdão e o Papa de vários anos jubilares,inclusive o Papa do Jubileu do 3º milênio,enfim foi o Papa que deixou sua marca na História da Igreja e hoje no céu, junto de Deus e de Maria Santíssima a quem sempre amou, olha e intercede por todos nós que tivemos a graça de ser da "Geração João Paulo II".
Para nós do Regina Coeli celebrar seu dia, é muito importante, afinal é o nosso Co-padroeiro;nada mais justo de um blog que tem a Virgem Maria como Padroeira ter também aquele que foi Todo de Maria como co-padroeiro.
Beato João Paulo II, rogai por nós!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Paróquias dos Estados Unidos usarão nova tradução do Missal Romano

Washington (Quinta-feira, 20-10-2011, Gaudium Press) Uma tradução mais fiel ao latim original e uma rica tradição teológica é o que trará a terceira edição de língua inglesa do Missal Romano, que será implementado em todas as dioceses dos Estados Unidos, no próximo 27 de novembro, em data coincidente com o primeiro domingo do Advento.

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Terceira edição do Missal Romano em língua inglesa ficará pronta em 27 de novembro

A nova edição do texto oficial em inglês usado para a celebração da Santa Missa foi aprovada pelo Vaticano em julho do ano passado. Desde então, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, através de seu Comitê para o Culto Divino, já iniciou um processo de preparação para que sua implementação ocorra em todas as paróquias do país e com o cuidado de adaptar os fieis às novas mudanças do Missal.

"A introdução de uma nova tradução do Missal Romano tem sido a oportunidade de as pessoas fazerem uma pausa e pensarem sobre as palavras que pronunciam a cada vez que participam da Missa. É uma oportunidade para toda a Igreja e os Estados Unidos de aprofundarem a compreensão da Sagrada Liturgia, em seu significado e a importância que tem para suas vidas", destaca a Conferência norte-americana em nota publicada por seu Departamento de Comunicações sobre o significado da preparação para a implementação da nova tradução.

Esta atualização do Missal Romano em inglês é uma resposta à publicação da nova edição do "Missale Romanum", de João Paulo II, em 2002, que exigiu o desenvolvimento de uma nova tradução para esse idioma. A Primeira Edição do Missal, publicada em 1969, continha uma mensagem mais simples, moderna e próxima dos fiéis; a Segunda, de 1975, chegou com algumas modificações nas orações e rubricas; já a Terceira Edição, é mais fiel ao latim original.

Com informações da Conferência Episcopal dos Estados Unidos.

Fonte: Gaudium Press

1ª paróquia dedicada a João Paulo II será inaugurada sábado


Neste sábado, 22, começa um novo tempo de devoção ao Beato João Paulo II no Brasil. No bairro Nova Era, em Juiz de Fora (MG) será inaugurada a primeira paróquia no Brasil dedicada ao Papa Polonês. A inauguração acontece no dia de sua memoria liturgica.

Cerca de duas mil pessoas são esperadas para a festa começa às 17h com procissão pelas ruas do bairro Nova Era (saindo da Igreja de São Vicente - Rua Jair da Silva Spinelli, 111, passando pela rua Dr. Dias da Cruz, e chegando à Igreja N. Sra Aparecida). Na chegada, prevista para às 18h, haverá uma presidida pelo Arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, que vai oficializar a criação da Paróquia Beato João Paulo II.

“É uma graça poder chamar de padroeiro o beato joão paulo ii, alguem que pudemos conhecer e ver com os próprios olhos a santidade de vida deste homem, consciente do ministério que ele realizou na Igreja, da missão que Deus deu a ele”, salienta o novo pároco João Francisco Batista.

O pedido para criação de uma paróquia dedicada a João Paulo II, foi feito ao Vaticano, em junho deste ano, pelo Arcebispo de Juiz de Fora. No dia 1º de julho, veio a resposta positiva da Congregação Para o Culto Divino e Disciplina de Sacramentos, instância do Vaticano que cuida desses processos.

Como recorda padre João Francisco , a veneração a um beato é restrita, apenas a paróquia que o tem como padroeiro pode celebrar a festa.

“A criação de uma paroquia dedicada a um beato de fato é algo restrito. Roma autorizou o pedido de juntando o desejo da comunidade de criar aqui uma nova paróquia, por tanto temos a graça de poder prestar este culto ao Beato João Paulo II, ele que teve como grande missão introduzir a Igreja no novo milênio”, ressalta.

Para o padre, é um grande graça ser o pároco desta primeira paróquia dedicada a João Paulo II que também enche de alegria a comunidade do bairro de Nova Era.

“Tenho me sentido mesmo convocado por Deus para fazer parte desta missão. Temos um novo santo, em nova era, num novo milênio. O fato da paróquia estar aqui em Nova Era é reconhecer que a nova era é o tempo de cristo”, diz.
Fonte: Canção Nova

Cerimônia de traslado da relíquia de João Paulo II é realizada


No próximo sábado, 22 de outubro, será celebrada pela primeira vez na Igreja Católica a memória litúrgica do Beato João Paulo II. Em razão da data comemorativa, aconteceu na quinta-feira, 20, à tarde, na Capela do Hospital Pediátrico "Bambino Gesù", em Roma, com a presença do secretário de Estado vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, a cerimônia de traslado da relíquia do novo beato pontífice.

O relicário contendo a amostra de sangue de João Paulo II, retirada dias antes de sua morte, será transportado de uma das instalações do "Bambino Gesù" para a capela do mesmo hospital. Lá ficará exposto para a veneração dos pequenos pacientes, seus familiares e funcionários.

A amostra de sangue do Papa João Paulo II foi conservada em quatro pequenos recipientes. Dois deles permaneceram à disposição do secretário particular do Papa João Paulo II, Cardeal Stanislaw Dziwisz; os outros dois ficaram no Hospital "Bambino Gesù", devotamente guardados pelas freiras que ali trabalham.

Na cerimônia de beatificação de João Paulo II, o relicário com uma dessas ampolas restantes foi trasladado até o "Sacrário", isto é, uma Capela das Relíquias que se encontra na Basílica vaticana. A ampola que ficará exposta, a partir de hoje, na Capela do Hospital "Bambino Gesù" é a última das relíquias do Papa Wojtyla.

As duas ampolas do sangue entregues ao Cardeal Dziwisz se encontram em Cracóvia, a cidade metropolitana onde o então Cardeal Karol Wojtyla foi bispo e de onde partiu para o conclave de 1978 que o escolheu como Papa. As mesmas também estão guardadas em um relicário. Um deles ficará permanentemente na Capela dedicada ao Beato Wojtyla, no Centro de João Paulo II no Santuário de Lagiewniki em Cracóvia. O outro ficou por alguns dias, no final de agosto passado, na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, o primeiro país visitado pelo Papa polonês.

Conforme comunicado emitido pelo porta-voz vaticano, Padre Federico Lombardi, no dia 26 de abril, um pouco antes da beatificação de João Paulo II, que aconteceu no dia 1º de maio, "o sangue se encontra ainda no estado líquido, circunstância que se explica pela presença de uma substância anticoagulante que estava nas provetas no momento da retirada do sangue".
Fonte: Gaudium Press

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Papa preside canonização de três beatos no domingo

Dom Guido (E), Ir. Bonifácia (C) e Pe. Luigi (D) serão os 3 novos santos da Igreja Católica

O Papa Bento XVI presidirá a Missa com a Canonização de três beatos neste domingo, 23. A Celebração acontece no adro (parte externa) da Basílica Vaticana, às 10h.

Os Beatos a serem canonizados são:

- Guido Maria Conforti (1865-1931), Arcebispo-Bispo de Parma, Fundador da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras;
- Luigi Guanella (1842-1915), Sacerdote, Fundador da Congregação dos Servos da Caridade e do Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência;
- Bonifacia Rodríguez de Castro (1837-1905), Fundadora da Congregação das Servas de São José.
Fonte: Canção Nova

Artigo: A JMJ Rio2013 já começou!*


Um dos maiores legados de uma Jornada Mundial da Juventude é a unidade. Quem participa de uma JMJ pode ver e sentir no coração o povo de Deus falando uma só linguagem: a do amor.

Durante o encontro as diversas culturas e espiritualidades convivem e se entendem. Alguém que observa do 'lado de fora' pode questionar como tantas línguas e raças não se tornam uma 'babel'. Ao contrário, a juventude reunida ao redor do Papa dá um testemunho vivo de fé e de esperança em um mundo diferente, melhor. A próxima Jornada, que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013, já começou a dar esses frutos no Brasil. E isso pode ser comprovado dia a dia desde a chegada dos símbolos da JMJ ao país, em setembro. Todas as dioceses do Brasil já estão mobilizadas para viver esse tempo de graça. A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora têm sido carregados, literalmente, por milhares de jovens. A chegada, na capital de São Paulo, no Bote Fé, reuniu mais de 100 mil pessoas no local, e outros tantos milhões, que acompanharam pelos meios de comunicação, todos no desejo de estar ao redor da cruz de Cristo. A entrega da Cruz, de uma diocese a outra, vai muito além de uma cerimônia formal ou obrigatória. A Cruz é passada de mão em mão, de ombro a ombro, entregando vidas e sonhos. O Setor Juventude da CNBB, responsável pela peregrinação dos símbolos da Jornada, tem sido um grande incentivador da unidade nesse caminho. Em cada cidade e regional é preparada uma verdadeira festa, um ato de comunhão. E tudo isso pode ser acompanhado através da cobertura feita pelos jovens, que conseguiram plantar ao longo desse percurso uma grande rede de partilha, através do site dos Jovens Conectados. Quantas vezes temos nos emocionado ao ler os relatos da peregrinação. Quem ama a Jornada ou mesmo quem ainda está começando nesse amor gostaria de estar presente em todos esses momentos. Se isso não é possível fisicamente, se torna viável virtualmente, graças à dedicação desses jovens. Pode-se sentir no ar, a soprar pelo Brasil, um tempo novo de avivamento. Não deixemos escapar essa graça, essa chance de evangelizar através da vida nova que conhecemos em Cristo. Os símbolos da JMJ ainda têm um longo caminho a percorrer em todos os cantos do país. Acompanhemos atentos e de coração aberto tudo que o que ainda está por acontecer. A Arquidiocese do Rio de Janeiro se une em oração a todas as dioceses e se coloca disponível para acolher os jovens de todo o mundo.

A Jornada de 2013 já começou. Deus seja louvado pelos frutos que já experimentamos e pelo melhor que ainda está guardado.

*Por Padre Márcio Queiroz, diretor de Comunicação da JMJ Rio2013 e Assessor da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Fonte: Jovens Conectados

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Carta Apostólica Porta Fidei, de Bento XVI, sobre o Ano da Fé

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio
Porta Fidei
com a qual se proclama o Ano da Fé (out/2012 - out/2013)



1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar aquela porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início com o Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

2. Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: «A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude» (Homilia no início do ministério petrino do Bispo de Roma, (24 de Abril de 2005): AAS 97 (2005), 710). Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado (Cf. Bento XVI, Homilia da Santa Missa no Terreiro do Paço (Lisboa – 11 de Maio de 2010): L’Osservatore Romano (ed. port. de 15/V/2010), 3.). Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes sectores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.
3. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.

4. À luz de tudo isto, decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II, (Cf. João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 113-118) com o objetivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé. Esta obra, verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II, foi desejada pelo Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985 como instrumento ao serviço da catequese (Cf. Relação final do Sínodo Extraordinário dos Bispos (7 de Dezembro de 1985), II, B, a, 4: L’Osservatore Romano (ed. port. de 22/XII/1985), 650) e foi realizado com a colaboração de todo o episcopado da Igreja Católica. E uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos foi convocada por mim, precisamente para o mês de Outubro de 2012, tendo por tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé. Não é a primeira vez que a Igreja é chamada a celebrar um Ano da Fé. O meu venerado Predecessor, o Servo de Deus Paulo VI, proclamou um semelhante, em 1967, para comemorar o martírio dos apóstolos Pedro e Paulo no décimo nono centenário do seu supremo testemunho. Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, «uma autêntica e sincera profissão da mesma fé»; quis ainda que esta fosse confirmada de maneira «individual e colectiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca» (Paulo VI, Exort. ap. Petrum et Paulum Apostolos, no XIX centenário do martírio dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (22 de Fevereiro de 1967): AAS 59 (1967), 196). Pensava que a Igreja poderia assim retomar «exacta consciência da sua fé para a reavivar, purificar, confirmar, confessar» (Ibid.: o.c., 198.). As grandes convulsões, que se verificaram naquele Ano, tornaram ainda mais evidente a necessidade duma tal celebração. Esta terminou com a Profissão de Fé do Povo de Deus, (Paulo VI, Profissão Solene de Fé, Homilia durante a Concelebração por ocasião do XIX centenário do martírio dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, no encerramento do «Ano da Fé» (30 de Junho de 1968): AAS 60 (1968), 433-445) para atestar como os conteúdos essenciais, que há séculos constituem o património de todos os crentes, necessitam de ser confirmados, compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado.

5. Sob alguns aspectos, o meu venerado Predecessor viu este Ano como uma «consequência e exigência pós-conciliar» (Paulo VI, Audiência Geral (14 de Junho de 1967): Insegnamenti V (1967), 801), bem ciente das graves dificuldades daquele tempo sobretudo no que se referia à profissão da verdadeira fé e da sua recta interpretação. Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, «não perdem o seu valor nem a sua beleza. É necessário fazê-los ler de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte (6 de Janeiro de 2001), 57: AAS 93 (2001), 308). Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: «Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja» (Discurso à Cúria Romana, (22 de Dezembro de 2005): AAS 98 (2006), 52).

6. A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de facto, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. O próprio Concílio, na Constituição dogmática Lumen Gentium, afirma: «Enquanto Cristo “santo, inocente, imaculado” (Heb 7, 26), não conheceu o pecado (cf. 2 Cor 5, 21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (cf. Heb 2, 17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1 Cor 11, 26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Igreja Lumen Gentium, 8).

Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. Act 5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: «Pelo Baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afectos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que actua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de acção, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17).

7. «Caritas Christi urget nos – o amor de Cristo nos impele» (2 Cor 5, 14): é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de facto, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos. Os crentes – atesta Santo Agostinho – «fortificam-se acreditando» (De utilitate credendi, 1, 2). O Santo Bispo de Hipona tinha boas razões para falar assim. Como sabemos, a sua vida foi uma busca contínua da beleza da fé enquanto o seu coração não encontrou descanso em Deus (Cf. Confissões, 1, 1). Os seus numerosos escritos, onde se explica a importância de crer e a verdade da fé, permaneceram até aos nossos dias como um património de riqueza incomparável e consentem ainda a tantas pessoas à procura de Deus de encontrarem o justo percurso para chegar à «porta da fé».

Por conseguinte, só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.

8. Nesta feliz ocorrência, pretendo convidar os Irmãos Bispos de todo o mundo para que se unam ao Sucessor de Pedro, no tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece, a fim de comemorar o dom precioso da fé. Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver. Teremos oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre. Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo.

9. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que é «a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. sobre a Sagrada Liturgia Sacrosanctum Concilium, 10). Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada (Cf. João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 116) e reflectir sobre o próprio acto com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano.

Não foi sem razão que, nos primeiros séculos, os cristãos eram obrigados a aprender de memória o Credo. É que este servia-lhes de oração diária, para não esquecerem o compromisso assumido com o Baptismo. Recorda-o, com palavras densas de significado, Santo Agostinho quando afirma numa homilia sobre a redditio symboli (a entrega do Credo): «O símbolo do santo mistério, que recebestes todos juntos e que hoje proferistes um a um, reúne as palavras sobre as quais está edificada com solidez a fé da Igreja, nossa Mãe, apoiada no alicerce seguro que é Cristo Senhor. E vós recebeste-lo e proferiste-lo, mas deveis tê-lo sempre presente na mente e no coração, deveis repeti-lo nos vossos leitos, pensar nele nas praças e não o esquecer durante as refeições; e, mesmo quando o corpo dorme, o vosso coração continue de vigília por ele» (Sermo 215, 1).

10. Queria agora delinear um percurso que ajude a compreender de maneira mais profunda os conteúdos da fé e, juntamente com eles, também o acto pelo qual decidimos, com plena liberdade, entregar-nos totalmente a Deus. De facto, existe uma unidade profunda entre o acto com que se crê e os conteúdos a que damos o nosso assentimento. O apóstolo Paulo permite entrar dentro desta realidade quando escreve: «Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé» (Rm 10, 10). O coração indica que o primeiro acto, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus e acção da graça que age e transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma.

A este respeito é muito eloquente o exemplo de Lídia. Narra São Lucas que o apóstolo Paulo, encontrando-se em Filipos, num sábado foi anunciar o Evangelho a algumas mulheres; entre elas, estava Lídia. «O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia» (Act 16, 14). O sentido contido na expressão é importante. São Lucas ensina que o conhecimento dos conteúdos que se deve acreditar não é suficiente, se depois o coração – autêntico sacrário da pessoa – não for aberto pela graça, que consente de ter olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a Palavra de Deus.

Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um facto privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um acto da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. No dia de Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente. É o dom do Espírito Santo que prepara para a missão e fortalece o nosso testemunho, tornando-o franco e corajoso.

A própria profissão da fé é um acto simultaneamente pessoal e comunitário. De facto, o primeiro sujeito da fé é a Igreja. É na fé da comunidade cristã que cada um recebe o Baptismo, sinal eficaz da entrada no povo dos crentes para obter a salvação. Como atesta o Catecismo da Igreja Católica, «“Eu creio”: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Baptismo. “Nós cremos”: é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembleia litúrgica dos crentes. “Eu creio”: é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: “Eu creio”, “Nós cremos”» (Catecismo da Igreja Católica, 167).

Como se pode notar, o conhecimento dos conteúdos de fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja. O conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus. Por isso, o assentimento prestado implica que, quando se acredita, se aceita livremente todo o mistério da fé, porque o garante da sua verdade é o próprio Deus, que Se revela e permite conhecer o seu mistério de amor (Cf. Conc. Ecum. Vat. I, Const. dogm. sobre a fé católica Dei Filius, cap. III: DS 3008-3009; Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a Revelação divina Dei Verbum, 5)

Por outro lado, não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro «preâmbulo» da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus. De facto, a própria razão do homem traz inscrita em si mesma a exigência «daquilo que vale e permanece sempre» (Bento XVI, Discurso no «Collège des Bernardins» (Paris, 12 de Setembro de 2008): AAS 100 (2008), 722). Esta exigência constitui um convite permanente, inscrito indelevelmente no coração humano, para se pôr a caminho ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele não tivesse já vindo ao nosso encontro (Cf. Santo Agostinho, Confissões, 13, 1). É precisamente a este encontro que nos convida e abre plenamente a fé.

11. Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II. Na Constituição Apostólica Fidei depositum – não sem razão assinada na passagem do trigésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – o Beato João Paulo II escrevia: «Este catecismo dará um contributo muito importante à obra de renovação de toda a vida eclesial (...). Declaro-o norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial» (João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 115 e 117).

É precisamente nesta linha que o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de facto, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé.

Na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Repassando as páginas, descobre-se que o que ali se apresenta não é uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja. Na verdade, a seguir à profissão de fé, vem a explicação da vida sacramental, na qual Cristo está presente e operante, continuando a construir a sua Igreja. Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos. Na mesma linha, a doutrina do Catecismo sobre a vida moral adquire todo o seu significado, se for colocada em relação com a fé, a liturgia e a oração.

12. Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural. Com tal finalidade, convidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas indicações para viver, nos moldes mais eficazes e apropriados, este Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar.

De facto, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, particularmente hoje, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas, a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade (Cf. João Paulo II, Carta enc. Fides et ratio (14 de Setembro de 1998), 34.106: AAS 91 (1999), 31-32.86-87).

13. Será decisivo repassar, durante este Ano, a história da nossa fé, que faz ver o mistério insondável da santidade entrelaçada com o pecado. Enquanto a primeira põe em evidência a grande contribuição que homens e mulheres prestaram para o crescimento e o progresso da comunidade com o testemunho da sua vida, o segundo deve provocar em todos uma sincera e contínua obra de conversão para experimentar a misericórdia do Pai, que vem ao encontro de todos.

Ao longo deste tempo, manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra plena realização no mistério da sua Encarnação, do seu fazer-Se homem, do partilhar connosco a fragilidade humana para a transformar com a força da sua ressurreição. N’Ele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram plena luz os exemplos de fé que marcaram estes dois mil anos da nossa história de salvação.

Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1, 46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigénito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egipto a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. Act 1, 14; 2, 1-4).

Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre (cf. Mc 10, 28). Acreditaram nas palavras com que Ele anunciava o Reino de Deus presente e realizado na sua Pessoa (cf. Lc 11, 20). Viveram em comunhão de vida com Jesus, que os instruía com a sua doutrina, deixando-lhes uma nova regra de vida pela qual haveriam de ser reconhecidos como seus discípulos depois da morte d’Ele (cf. Jo 13, 34-35). Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura (cf. Mc 16, 15) e, sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de que foram fiéis testemunhas.

Pela fé, os discípulos formaram a primeira comunidade reunida à volta do ensino dos Apóstolos, na oração, na celebração da Eucaristia, pondo em comum aquilo que possuíam para acudir às necessidades dos irmãos (cf. Act 2, 42-47).

Pela fé, os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor com o perdão dos seus próprios perseguidores.

Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma acção em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4, 18-19).

Pela fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (cf. Ap 7, 9; 13, 8), confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados.

Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história.

14. O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade» (1 Cor 13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé”» (Tg 2, 14-18).

A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho. De facto, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40): estas palavras de Jesus são uma advertência que não se deve esquecer e um convite perene a devolvermos aquele amor com que Ele cuida de nós. É a fé que permite reconhecer Cristo, e é o seu próprio amor que impele a socorrê-Lo sempre que Se faz próximo nosso no caminho da vida. Sustentados pela fé, olhamos com esperança o nosso serviço no mundo, aguardando «novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça» (2 Ped 3, 13; cf. Ap 21, 1).

15. Já no termo da sua vida, o apóstolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que «procure a fé» (cf. 2 Tm 2, 22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3, 15). Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo. Aquilo de que o mundo tem hoje particular necessidade é o testemunho credível de quantos, iluminados na mente e no coração pela Palavra do Senhor, são capazes de abrir o coração e a mente de muitos outros ao desejo de Deus e da vida verdadeira, aquela que não tem fim.

Que «a Palavra do Senhor avance e seja glorificada» (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24) , são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai.

À Mãe de Deus, proclamada «feliz porque acreditou» (cf. Lc 1, 45), confiamos este tempo de graça.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 11 de Outubro do ano 2011, sétimo de Pontificado.
Fonte: Vaticano

Papa proclama Ano da Fé para 2012


CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 17 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – A Igreja comemorará um “Ano da Fé” entre 11 de outubro de 2012 – 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – e 24 de novembro de 2013, segundo anunciou o Papa ontem, durante a Missa conclusiva do primeiro encontro internacional de novos evangelizadores.

“Decidi declarar um 'Ano da Fé', que ilustrarei com uma especial carta apostólica”, disse Bento XVI na Basílica de São Pedro, aos participantes do encontro organizado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.

A iniciativa de celebrar o “Ano da Fé” tem como objetivo “precisamente dar um renovado impulso à missão de toda a Igreja de conduzir os homens fora do deserto em que muitas vezes se encontram, rumo ao lugar da vida, a amizade com Cristo, que nos dá sua vida em plenitude”, explicou o Papa.

Esse “Ano da Fé”, prosseguiu, “será um momento de graça e de compromisso por uma conversão a Deus cada vez mais plena, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-lo com alegria ao homem da nossa época”.

O Pontífice recordou que “a missão da Igreja, como a de Cristo, é essencialmente falar de Deus, recordar sua soberania, recordar a todos, especialmente aos cristãos que perderam sua identidade, o direito de Deus sobre o que lhe pertence, isto é, a nossa vida”.

Também explicou que “a teologia da história é um aspecto importante, essencial da nova evangelização, porque os homens da nossa época, após o nefasto período dos impérios totalitários do século 20, precisam reencontrar uma visão global do mundo e do tempo”.

Sobre esta necessária visão, “verdadeiramente livre, pacífica”, destacou que é a “visão que o Concílio Vaticano II transmitiu em seus documentos, e que meus predecessores, o Servo de Deus Paulo VI e o Beato João Paulo II, ilustraram com o seu magistério”.

Bento XVI acrescentou que a nova evangelização está “em harmonia com a missão ad gentes”.

Aos novos evangelizadores presentes na celebração, disse: “Vocês estão entre os protagonistas da evangelização nova que a Igreja empreendeu e leva adiante, não sem dificuldade, mas com o mesmo entusiasmo dos primeiros cristãos”.

“Tenho vocês presentes na minha oração, consciente do seu compromisso na fé, da sua laboriosidade na caridade e da sua constante esperança em Jesus Cristo, nosso Senhor”, acrescentou.

E os convidou a ter Nossa Senhora como modelo e guia: “Aprendam da Mãe do Senhor e nossa Mãe a ser humildes e ao mesmo tempo corajosos; simples e prudentes; equilibrados e fortes, não com a força do mundo, mas com a da verdade”.

Lições de São Paulo

Recolhendo alguns ensinamentos do grande evangelizador São Paulo, o Pontífice afirmou que “ele nos diz, acima de tudo, que não se evangeliza de maneira isolada”.

O Apóstolo dos Gentios também mostra que “o anúncio deve ser sempre precedido, acompanhado e seguido pela oração”, sublinhou Bento XVI.

“O Apóstolo diz isso bem consciente do fato de que os membros da comunidade não o escolheram, mas sim Deus”, continuou.

Neste sentido, acrescentou o Papa, cada missionário do Evangelho deve sempre ter presente esta verdade: “é o Senhor quem toca os corações com a sua Palavra e o seu Espírito, chamando as pessoas à fé e à comunhão na Igreja”.

“A evangelização, para ser eficaz, precisa da força do Espírito, que incentive o anúncio e infunda em quem o leva essa 'plena persuasão'. Tal anúncio, para ser completo e fiel, precisa estar acompanhado de sinais, de gestos, como a pregação de Jesus”, acrescentou.

Palavra, Espírito e persuasão – entendida como plenitude e fidelidade – “são então inseparáveis e contribuem para fazer que a mensagem evangélica se difunda com eficácia”, disse o Pontífice.

“Os novos evangelizadores estão chamados a ser os primeiros a percorrer este caminho que é Cristo, para dar a conhecer aos outros a beleza do Evangelho que dá a vida”, explicou.

E insistiu: “Neste caminho, nunca se caminha sozinhos, mas em companhia: uma experiência de comunhão e de fraternidade que se oferece aos que encontramos, para torná-los partícipes da nossa experiência de Cristo e da sua Igreja”.

“Assim, o testemunho, junto ao anúncio, pode abrir o coração dos que estão em busca da verdade, para que possam descobrir o sentido da sua própria vida”, concluiu.

Fonte: ZENIT

domingo, 16 de outubro de 2011

Juventude de Piracicaba recebe símbolos da Jornada com grande alegria

PiracicabaOs símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegaram a Piracicaba na noite de 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida. Um grupo de representantes diocesanos foi até Limeira onde recebeu a Cruz e o Ícone de Maria e os levou até a matriz da Paróquia Sant´Ana, em Piracicaba. De lá partiu uma animada carreata em direção à Catedral de Santo Antônio, onde os símbolos foram recebidos com muita festa e entusiasmo pelos jovens que lotavam a igreja-mãe da diocese.

No dia 13, finda a Vigília, a partir das 7 horas foram celebradas missas e horas santas ao longo do dia. Às 17 horas, a cruz e a imagem de Maria foram conduzidos em procissão pelas ruas centrais da cidade, retornando à catedral onde foi celebrado o Momento Mariano. E às 19h30, com a catedral completamente tomada, o bispo Dom Fernando do Mason presidiu á missa solene, concelebrada por muitos sacerdotes, contando com a participação entusiasmada dos nossos jovens. Toda a programação diocesana foi marcada por muita fé e oração, por grande alegria e entusiasmo.

No final da missa, os símbolos da JMJ foram entregues a um grupo de jovens da Diocese de São Carlos, o próximo destino da peregrinação. Encerrando as celebrações em nossa diocese, realizou-se na praça em frente à catedral um Show de Evangelização.
Fonte: Jovens Conectados e Diocese de Piracicaba

Milagre de Nhá Chica é aprovado por comissão médica do Vaticano


A comissão médica da Congregação das Causas dos Santos analisou o milagre ocorrido por intercessão da Venerável Serva de Deus Nhá Chica em favor da senhora Ana Lúcia. Todos os sete médicos deram voto favorável. A cura não tem explicação científica.

A grande graça atribuída a Nhá Chica refere-se à professora Ana Lúcia Meirelles Leite, de Caxambu (MG). Ana Lúcia foi curada de um problema congênito muito grave no coração, sem precisar passar por cirurgia, apenas pelas orações de Nhá Chica. O fato realizou-se em 1995.

Dessa forma, a Venerável Serva de Deus dá mais um passo em direção à Beatificação. Em janeiro deste ano, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e Nhá Chica foi proclamada venerável. Resta, agora, passar pela comissão de Cardeais e Bispos, que devem confirmar a opinião dos médicos e, depois, o Papa assinar o decreto de beatificação e marcar a data.

O anúncio foi realizado na última quinta-feira, 13.
Fonte: Diocese de Campanha

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Concílio Vaticano II: a Igreja em diálogo com a sociedade moderna


“Veneráveis irmãos e diletos filhos nossos! Pronunciamos diante de vós, tremendo um pouco de comoção, mas juntamente com uma firmeza de propósito, o nome e a proposta da dúplice celebração: Um Sínodo Diocesano para a diocese de Roma e um Concílio Ecumênico para a Igreja Universal” (Papa João XXIII, em 29 de janeiro de 1959 na Basílica de São Paulo fora dos Muros, em Roma). Essa foi a primeira vez que o então Papa João XXIII citou a realização de um novo Concílio, que mais tarde se chamaria Concílio Vaticano II, cuja convocação oficial aconteceu somente em 25 de dezembro de 1961, através da Constituição ApostólicaHumanae Salutis. Menos de um ano depois, em 11 de outubro de 1962 iniciou-se oficialmente o o 21º Concílio Ecumênico que mudaria de uma vez por todas, vários aspectos pastorais da Igreja Católica. No primeiro capítulo do documento de convocação do Concílio, o Papa João XXIII explicou o que o levou a fazer tal convite à Igreja Universal.

“Diante deste duplo espetáculo: um mundo que revela um grave estado de indigência espiritual e a Igreja de Cristo, tão vibrante de vitalidade, nós, desde quando subimos ao supremo pontificado, não obstante nossa indignidade e por um desígnio da Providência, sentimos logo o urgente dever de conclamar os nossos filhos para dar à Igreja a possibilidade de contribuir mais eficazmente na solução dos problemas da idade moderna” (Papa João XXIII na Constituição ApostólicaHumanae Salutis, 1961).


Um concílio que foi preparado em espírito de oração.


Em 1 de julho de 1962, meses antes do início do Concílio, o “Papa bom” como era conhecido João XXIII, convocou a todos, incluindo o clero e o laicato, a intensificar as orações pelo novo concílio que se iniciaria. Através da encíclicaPaenitentiam agere, João XIII fez um convite à oração e à penitência pelo bom êxito do Concílio. Foram solicitadas a todos os fiéis, novenas em honra ao Espírito Santo, além de confissões, comunhão eucarística e a realização de penitências e mortificações. O Concílio que se iniciou através de uma celebração eucarística na Basílica de São Pedro, em 11 de outubro de 1962, reuniu quase 2 mil e 500 cardeais, patriarcas e bispos de todo o mundo.

Papa Paulo VI dá continuidade ao Concílio que "interpretou os sinais dos tempos".

João XXIII não viu a conclusão do Concílio, pois morreu em 3 de junho de 1963. O arcebispo de Milão, Giovanni Batista Montini (Papa Paulo VI) foi eleito três dias depois da morte do idealizador do Concílio e decidiu dar continuidade ao mesmo, algo que sinalizou durante primeiro discurso proferido pelo rádio, onde também retomou os objetivos principais do Vaticano II: definir mais precisamente o conceito de Igreja; a renovação da Igreja Católica; a recomposição da unidade entre todos os cristãos e o diálogo da Igreja com o Mundo Contemporâneo.

“Em principio era um concilio dogmático, mas que teve um grande relevo principalmente na área pastoral, uma vez que o que precisaria ser mudado não era o argumento falado, mas como falar sobre o mesmo argumento que é a mensagem evangélica. Neste ponto, o relacionamento da Igreja, ou até mesmo o diálogo da Igreja com a cultura moderna era pauta do Concílio”, disse o mestre e doutorando em Pastoral Bíblico-catequética da Pontifícia Universidade diocesana de Roma, Padre Anderson Marçal Moreira.

Comemorações dos 50 anos de Vaticano II

Hoje, 11 de outubro, comemoram-se os 49 anos anos de início do Concílio e iniciam-se as comemorações dos 50 anos. Na visão de Padre Anderson Marçal Moreira, o Concílio Vaticano II, que abriu a visão da Igreja para o mundo tem muito ainda ser descoberto e aprofundado. “O Vaticano II, mesmo depois de 50 anos passados, precisa ainda ser entendido, vivido e absorvido na sua totalidade. Muita coisa já foi feita, e absorvida, principalmente pela geração pós-concilio, mas muita coisa ainda precisa ser aprofundada para que a Igreja caminhe, sobre as luzes do Vaticano II rumo a uma nova evangelização”, salientou.

Fonte: Canção Nova