sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vocação: Chamado de Deus, Resposta do Homem







Iniciamos mais uma vez o mês de agosto, conhecido pelo frio e ventos. Mas além destes fenômenos naturais, para a Igreja é um mês especial, pois é o Mês das Vocações.
Vocação vem do latim “Vocare” e significa: Chamar, Enviar. Por isso que é o Chamado de Deus.
Deus em sua Plenitude, desde o inicio dos tempos, sempre Chamou homens e mulheres para trabalharem pela Causa de seu Reino, mas coube a eles responderem a esse chamado.
Na Igreja temos uma diversidade imensa de Vocação, quem pensa que Vocação é só ser Padre/ Freira, esta totalmente enganado. Existem as Vocações Sacerdotais, Religiosas, Matrimoniais, Missionárias e Leigas.
A Vocação Sacerdotal é própria dos Diáconos, Padres e Bispos que através do Sacramento da Ordem, se dedicam inteiramente á Deus e a Sua Igreja.
A Vocação Religiosa é própria das Religiosas (Freiras) Religiosos (Irmãos, e Congregações) que se Consagram á Deus, não recebendo o Sacramento da Ordem, claro, que se tiver padres de congregações religiosas, estes recebem.
A Vocação Matrimonial é própria do Homem e da Mulher, que através do Sacramento do Matrimônio, e com amor se encontraram, casaram e tiveram filhos, não abandonando em hipótese alguma a Igreja, essa Vocação também é conhecida como Vocação Familiar.
A Vocação Missionária é própria dos Missionários que saem de suas casas e vão Evangelizar a outros povos.
A Vocação Leiga é a de todos nós, homens, mulheres, jovens, adultos, que dedicamos à maior parte de nosso tempo á Igreja, atuando como voluntários.
Agosto foi escolhido o mês ideal para se celebrar todas essas vocações, o 1º Fim de Semana é dedicado á Vocação Sacerdotal, devido á Festa de São João Maria Vianney, Padroeiro dos Párocos, e Sua Santidade Bento XVI o declarou Padroeiro de Todos os Sacerdotes. O 2º Fim de Semana é dedicado á Vocação Matrimonial (Familiar) devido á comemoração do Dia dos Pais. O 3º Fim de Semana é dedicado ás Vocações Religiosas e por fim o 4º Fim de Semana dedicado ás Vocações Leigas.
Com esta diversidade de Vocações, todos sem exceção estamos sujeitos a nos encaixar em alguma delas.
Deus nos chama diariamente, e nossa resposta deve ser para a vida toda, não adianta escapar.
Em minhas conversas com colegas ouço-os dizer que ainda não descobriram sua Vocação e sempre estão em dúvida, não sabendo a qual Escolher. Tentamos ajudá-los a descobrir, mas não podemos falar que uma Vocação é melhor que a outra, pelo contrario todas são ótimas, pois são Chamado de Deus. Ele de qualquer maneira nos quer na Vocação a Nós Confiada.
Indiferente da Vocação devemos estar dispostos a Seguir ao Senhor, pois estaremos de qualquer forma Trabalhando por Sua Igreja.
Por isso que dizemos: “Vocação: Chamado de Deus, Resposta do Homem”.
Na Resposta a Nossa Vocação devemos sempre ter como Base/ Modelo: Nossa Senhora, que quando o Arcanjo Gabriel apareceu á Ela, dizendo que Seria a Mãe do Salvador, Ela não Hesitou em Responder.
SIM, uma Palavra tão Pequena, mas sendo a Resposta de Nossa Vocação, se torna enorme, pois a levamos para a vida toda.
Como cantamos: “A Decisão é Tua, São Muitos os Convidados, quase Ninguém tem Tempo”. Já que você é um Escolhido de Deus, Aceite esta Proposta, se perceber que sua Vocação é a Sacerdotal, procure o Serviço de Animação Vocacional de sua Diocese ou de alguma Congregação Religiosa, na qual você se encaixa.
Que Maria, Mãe e Modelo de Todas as Vocações nos ajude a dizermos SIM, á Deus.
“Senhor, Aqui Estou, Envia-Me”.

Agosto é o Mês Vocacional



“Vem e segue-me!” é um convite contínuo de Jesus Cristo no Evangelho. Todo cristão é chamado pessoalmente por Deus a participar da plenitude da vida, seguindo os passos de Jesus Cristo e comprometendo-se com a missão de anunciar o Reino de Deus. Todo chamado exige uma resposta e, para que reflitamos acerca do chamado que Deus nos faz e da resposta que daremos a Ele, desde 1983 a Igreja no Brasil celebra agosto como o Mês Vocacional. A vocação tem dimensão trinitária: o Pai chama-nos à missão, o Filho dá-nos testemunho e envia-nos, e o Espírito Santo fortalece-nos abrindo caminhos para o anúncio do Reino. Ela nos torna seres humanos plenos, capazes de amar o criador e toda sua criação, possibilitando que levemos mais vida aos irmãos, transformando a realidade excludente em que vivemos.Há a “vocação fundamental”, que é a convocação à santidade (cf. 1Pe 1,15-16) e a “vocação específica”. Primeiramente somos chamados à vida, a sermos Filho de Deus, a sermos cristãos e a sermos Igreja. Essa é a vocação fundamental. Vivendo o chamado fundamental, somos capazes de desenvolver todas as nossas potencialidades e despertarmo-nos para a vocação específica, que é a vivência dos ministérios, a maneira própria como cada pessoa realiza-se plenamente sendo leigo, religioso ou presbítero.O leigo é o protagonista da evangelização. É o escolhido para dar testemunho na realidade em que vive e trabalha. É através dos leigos que a Igreja faz-se presente fora dela. Para o cristão, toda profissão é uma missão e exige vocação. Para tanto deve ser assumida de forma evangélica, como oportunidade de ser fermento na massa, sal e luz do mundo.A maioria dos homens e mulheres é convidada à vida matrimonial, exercendo o ministério familiar que é a participação direta na ação criadora e educadora de Deus: transmitem a existência aos filhos e os educam para uma vida verdadeiramente humana. Na família são experimentadas todas as formas de amor e é através dela que iniciamos nossa vida cristã.A vida consagrada é assumida por homens e mulheres que foram convocados livremente a testemunhar Jesus Cristo na radicalidade evangélica. Vivem em comunidades ou fraternidades e professam os conselhos evangélicos de pobreza, obediência e castidade. Também fazem o propósito de assumir um carisma específico, conforme a ordem, congregação ou instituto religioso.O presbítero é convidado a ser sinal sacramental de Cristo como servidor e pastor da Igreja. Os ministros ordenados são os que recebem a ordem do episcopado, do presbiterato e do diaconato para estarem a serviço do rebanho a eles confiado coordenando-o, animando-o na fé, presidindo a comunidade cristã e administrando os sacramentos.Os cristãos e seus pastores são irmãos iguais em dignidade, mas diferentes quanto aos carismas, serviços e ministérios. Todos têm a mesma responsabilidade: evangelizar o mundo e edificar a Igreja sobre seu único fundamento que é Jesus Cristo. Para que possamos entender a vocação específica que Deus nos faz, temos que estar dispostos a entrar em contato com esse Deus-amor, colocando-nos em atitude de silêncio e de abertura ao diálogo com Ele. Não devemos temê-lo, pois Ele respeita nossa liberdade e nos dá provas diariamente de quanto podemos confiar nele. As respostas surgirão após um bom discernimento vocacional. Portanto coloquemo-nos em constante oração, abramos nosso coração e acolhamos a proposta que Ele tem para que cada um de nós seja feliz.

31 de Julho - Santo Inácio de Loyola - Presbítero e Fundador


Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar filosofia e teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição das almas próprias, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição das do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o Céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

29 de Julho - Santa Marta - Discípula de Jesus


Hoje, lembramos a vida de Santa Marta, que tem seu testemunho gravado nas Sagradas Escrituras. Padres e teólogos encontram em Marta e sua irmã Maria, a figura da vida ativa (Marta) e contemplativa (Maria). O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".
No Evangelho, Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe: "... Jesus entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa". (Lc 10,38)
Esta não foi a única vez, já que é comprovada a grande amizade do Senhor para com Marta e seus irmãos, a ponto de Jesus chorar e reviver o irmão Lázaro.
A tradição nos diz que diante da perseguição dos judeus, Santa Marta, Maria e Lázaro, saíram de Betânia e tiveram de ir para França, onde se dedicaram à Evangelização. Santa Marta é considerada em particular como patrona das cozinheiras e sua devoção teve início na época das Cruzadas.
Santa Marta agora no Céu reina com Cristo, pois aqui soube ser ativa na amizade e acolhimento de Deus. Aprendamos com ela!
Santa Marta, rogai por nós!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Resposta da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei em resposta a um fiel brasileiro


Em muitos lugares, observa-se a colocação de um sem número de dificuldades, por parte de membros do clero e até mesmo do episcopado para a celebração da Santa Missa no Rito Extraordinário para grupos de fiéis que o solicitam. em resposta a essas dificuldades, a Comissão Ecclecia Dei forneceu uma série de respostas bem objetivas: Em carta datada de 18 de julho de 2009, a Comissão Pontíficia Ecclesia Dei, por meio de seu novo secretário, Monsenhor Guido Pozzo, respondeu às seguintes questões de um fiel brasileiro:

1 – Após ter entrado em vigor o Motu Proprio “Summorum Pontificum”, é necessária a permissão do Bispo Diocesano para que algum padre possa celebrar a Missa Gregoriana?
2 – Os fiéis devem dominar a língua latina para poderem assistir a Missa Gregoriana? Ou bastaria apenas um folheto do missal em formato bilíngue (Latim – Português) para que os fiéis possam assistí-la?
3 – Um grupo pequeno de fiéis (por exemplo: 8 pessoas), embora seja estável, é insuficiente para que seja celebrada a Missa na Forma Extraordinária?
4 – O Bispo Diocesano deve cooperar para que o pedido de Missa Gregoriana feito por um grupo estável de fiéis seja realizado?
5 – Os fiéis que não fazem parte do grupo estável poderão assistir a Missa Gregoriana?
6 – Poderão ser realizados matrimônios na Forma Extraordinária do Rito Romano?
7 – Com a publicação do Motu Proprio “Summorum Pontificum”, o Papa Bento XVI deseja que a Missa Gregoriana seja amplamente ofertada nas Dioceses?
8 – O Santo Padre deseja que o ensino do Latim volte a fazer parte do currículo dos seminários para que os futuros padres possam celebrar Missas na língua latina?
9 – Os Bispos Diocesanos devem seguir as orientações da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei sobre a aplicação do Motu Proprio “Summorum Pontificum” mesmo que o Núncio Apostólico no Brasil possa, hipoteticamente, emitir opinião contrária?

domingo, 26 de julho de 2009

17º Domingo Comum - Ano B


Leituras : 1ª Leitura 2Rs 4,42-44 Salmo Responsorial 144 (145 ) 2ª leitura Ef 4,1-6 Evangelho João 6,1-15

— O Senhor esteja convosco!— Ele está no meio de nós.— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.— Glória a vós, Senhor!Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades.2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando o olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isto para tanta gente?”10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes.12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

Papa saúda os avós de todo mundo


A pequena localidade alpina de Les Combes, no Vale d'Aosta, no norte da Itália, foi, neste domingo, 26, o local de encontro do Papa Bento XVI com cerca de cinco mil pessoas que, juntamente com ele, recitaram a oração mariana do Ângelus do meio. A oração aconteceu nos jardins da residência dos salesianos, onde o Pontífice está hospedado, em seu período de férias que se concluirá no próximo dia 29.No domingo passado, 19, o Papa recitou a oração do Ângelus em Romano Canavese, terra natal do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, na província de Ivrea. Hoje, o Santo Padre permaneceu na casa que o hospeda e foi ele mesmo o anfitrião, recebendo os numerosos fiéis e peregrinos que para ali se dirigiram.Antes do Ângelus, Bento XVI destacou a figura do sacerdote. Perante a grandeza da missão, cada sacerdote deve se colocar nas mãos de Jesus, sem se desencorajar. Desta maneira, os sacerdotes se tornam instrumentos de salvação para tantos, disse o Pontífice.Hoje, a liturgia prevê no Evangelho o inicio do capítulo seis de São João que contém o milagre da multiplicação dos pães, quando Jesus deu de comer a milhares de pessoas com apenas cinco pães e dois peixes. Em seguida, o outro milagre do Senhor é caminhar sobre a água do lago em tempestade. E, finalmente, o discurso no qual Ele se revela como o pão da vida.Narrando o sinal dos pães o evangelista sublinha que Cristo antes de os distribuir , os benzeu com uma oração de acção de graças. O verbo é eucharistein, e manda-nos directamente ao trecho da Ultima Ceia, no qual, efectivamente, João não refere a instituição da Eucaristia, mas o lava pés. A Eucaristia é aqui antecipada no grande sinal do pão da vida.Neste Ano Sacerdotal, como não recordar que especialmente nós sacerdotes podemos nos espelhar neste texto de São João, nos identificando com aspalavras dos apóstolos: onde poderemos encontrar o pão para toda esta gente? E, a partir, daquele anônimo rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, também a nós vem o impulso de dizer: mas o que é isto para toda esta multidão? Por outras palavras: o que sou eu? Como posso, com os meus limites, ajudar Jesus na sua missão? E a resposta é dada pelo Senhor: precisamente colocando nas suas mãos santas e veneráveis o pouco que eles são, os sacerdotes se tornam instrumentos de salvação para tantos, para todos.O segundo ponto de reflexão foi proporcionado ao Papa pela memoria litúrgica dos Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora e portanto avós de Jesus. Eles nos levam a pensar no tema da educação que ocupa um lugar tão importante na pastoral da Igreja.“Em particular nos convida a rezar pelos avós, que na família são os depositários e muitas vezes testemunhas dos valores fundamentais da vida. A tarefa educativa dos avós é sempre muito importante, e torna-se ainda mais, quando, por varias razões, os pais não são capazes de assegurar uma presença adequada ao lado dos filhos, durante a idade do crescimento.Ao final, o Santo Padre pediu a intercessão dos avós de Jesus: "Confio à proteção de Sant' Ana e São Joaquim todos os avós do mundo, dirigindo-lhes uma bênção especial. A Virgem Maria que, segundo uma bela iconografia, aprendeu a ler as Sagradas Escrituras sobre os joelhos da mãe Ana, os ajude a alimentar sempre a fé a esperança nas fontes da Palavra de Deus".

26 de Julho - São Joaquim e Sant´Ana - Pais de Maria, Avós de Jesus




Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana. Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece". Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora. Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.São Joaquim e Sant'Ana...roguem por nós!

Dioceses se mobilizam contra Gripe A ( H1N1 )



Devido ao grande surto da Gripe A ( H1N1 ) em Nosso País, muitas Arquidioceses e Dioceses brasileiras estão se mobilizando contra a nova Gripe. Algumas recomendações por meio de carta dos Bispos estão sendo tomadas :

- Evite - se de Rezar o Pai Nosso de Mãos dadas em Celebrações / Reuniões.
- Evitar o Abraço da Paz.
- Para a Sagrada Comunhão, recomenda-se de que seja evitado em distribui - la na boca, somente nas mãos; recomenda-se também que seja evitado Comunhão em 2 espécies.
Pedimos que os Fiéis entendam as decisões tomadas por nossas Arquidioceses / Dioceses, mas é para o bem da população e para que o vírus da nova gripe não tome conta de todos.
Que Maria, a Mãe da Saúde nos proteja contra essa nova gripe.

sábado, 25 de julho de 2009

25 de Julho - São Tiago Maior - Apóstolo


Nascido em Betsaida, este Apóstolo do Senhor era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão de São João Apóstolo, o Evangelista.Pescador juntamente com seu irmão João, foi chamado por Jesus a ser discípulo d'Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor. Dentre os Doze Apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os Doze Apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho:"Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João" (At 12,1-2).Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe "a Paz de Cristo" e este gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o Apóstolo.Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou levando a Boa Nova do Reino de Deus. Dentre estes lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.São Tiago Maior...rogai por nós!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

22 de Julho - Santa Maria Madalena - Discípula de Jesus


Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos: "Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios..." (Lc 8,1-2). Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor, no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d'Ele: "Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena" (Jo 19,25). Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: "Então, Jesus falou: 'Maria!' Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: 'Rabûni!' (que quer dizer: Mestre)" (Jo 20,16). A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade. Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade. O culto a Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.
Santa Maria Madalena, rogai por nós!

domingo, 19 de julho de 2009

Bento XVI agradece demonstrações de afeto e solidariedade



O Papa Bento XVI deixou esta manhã a residência salesiana em Les Combes, onde transcorre alguns dias de repouso, e se dirigiu a Romano Canavese, na Diocese de Ivrea, sempre no norte da Itália, para a oração mariana do Angelus.Bem disposto após o acidente que lhe causou a fratura do pulso direito, o pontífice foi acolhido com festa pelos fiéis e pelas autoridades civis e religiosas da cidade, entre as quais o secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, que é original de Romano Canavese.Com o antebraço direito engessado, o Papa cumprimentou doentes e idosos dentro da paróquia de São Solutore. A seguir, foi até o palco montado para a ocasião, de onde ouviu a saudação do bispo de Ivrea, Dom Arrigo Miglio.

Agradecimento

Ao tomar a palavra, o Santo Padre agradeceu a todas as pessoas que manifestaram carinho e solidariedade pelo acidente que sofreu: "Como vocês podem ver, devido ao meu infortúnio estou um pouco limitado na minha agilidade, mas a presença do coração é plena, e estou com vocês com grande alegria. Gostaria neste momento de dizer 'obrigado' com todo o meu coração a todos".Bento XVI afirmou que muitas pessoas demonstraram seu afeto e rezaram por ele, reforçando, assim, a rede de oração que "nos une em todas as partes do mundo".O Papa agradeceu aos médicos e funcionários do hospital de Aosta, "que me tratam com tanta diligência, competência e amizade e – vejam (levantando o braço direito) – com êxito positivo, esperemos!". Bento XVI então recordou a origem de Canavese Romano, que desde cedo foi banhada com o sangue dos mártires, entre os quais São Solutore.

Valores fundamentais

A população desta cidade, afirmou, é conhecida por seu amor e por sua dedicação ao trabalho. Atualmente, porém, muitas famílias da região vivem uma situação de dificuldades econômicas por causa da falta de trabalho, e citou sua Encíclica Caritas in Veritate, onde aborda este problema de modo mais aprofundado."Queridos amigos, não se desencorajem! A Providência sempre ajuda quem atua o bem e se empenha pela justiça; ajuda as pessoas que não pensam somente em si, mas também em quem está pior do que elas. E isso vocês sabem bem, porque seus avós foram obrigados a emigrar por falta de trabalho, mas depois o desenvolvimento econômico trouxe bem-estar e outros imigraram aqui da Itália e do exterior."Os valores fundamentais da família e do respeito pela vida humana que guiaram o passado da região, acrescentou o Pontífice, serão os mesmos que permitirão às gerações de hoje construir com esperança o próprio futuro, dando vida a uma sociedade realmente solidária e fraterna, onde todos os âmbitos sejam permeados pelo espírito evangélico.

Aos jovens

Ao se dirigir aos jovens, Bento XVI afirmou que é preciso avaliar quais exemplos e modelos são propostos a eles, se são capazes de encorajá-los a seguir as vias do Evangelho e da liberdade autêntica. "A juventude é repleta de recursos, mas deve ser ajudada a vencer a tentação de vias fáceis e ilusórias, para encontrar a estrada da Vida verdadeira e plena."Por fim, o Papa falou das inúmeras vocações que Romano Canavese ofereceu à Igreja, em especial à Família Salesiana; e citou como exemplo a vocação do Cardeal Bertone, que foi batizado naquela igreja."Seja este mais um encorajamento para esta comunidade diocesana, para que vocês se empenhem sempre mais no campo da educação e do acompanhamento vocacional", concluiu o Pontífice.

16º Domingo Comum - Ano B


Leituras : 1ª Leitura Jr 23,1-6 Salmo Responsorial 22(23 ) 2ª Leitura Ef 2.13-18 Evangelho Mc 6,30-34

— O Senhor esteja convosco! — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo São Marcos. — Glória a vós, Senhor! Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado.31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

16 de Julho - Nossa Senhora do Carmo


Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor a Virgem Mãe de Deus; é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual". Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este por sua vez estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno". Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do Escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

O Escapulário do Carmo


Consiste em dois pedaços de pano marrom, unidos entre si por um cordão. Um pedaço de pano traz a estampa de Nossa Senhora do Carmo, e o outro a do Sagrado Coração de Jesus, ou o emblema da Ordem do Carmo. A palavra latina “scapulas” significa ombros, daí designar-se Escapulário este objeto de devoção colocado sobre os ombros.
Para os religiosos carmelitas, é símbolo de consagração religiosa na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Para os fiéis leigos, para o povo, é símbolo de devoção e afeto para com a mesma Senhora do Carmo. Nos meios populares, é conhecido como “bentinho do Carmo”.
“Para a Igreja, entre as formas de devoção mariana, está o uso piedoso do Escapulário do Carmo, pela sua simplicidade e adaptação a qualquer mentalidade” (Papa Paulo VI). Maria, Mãe de Jesus, é a “mulher que pisa na cabeça da serpente” (Gn 3,15), e aparece “vestida de sol, tendo a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça” (Ap 12,1-17).


No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Este local é considerado sagrado, desde tempos imemoriais ( Is 33,9;35,2; Mq 7,14), e se tornou célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18). A palavra "carmelo" quer dizer jardim ou pomar. Nasciam ali os carmelitas, ou a Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Tempos depois, os carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos.
Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”. Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria.
A festa de Nossa Senhora do Carmo é celebrada todo 16 de julho de cada ano, desde 1332, e foi estendida à Igreja Universal no ano de 1726, pelo papa Bento XIII. O papa João Paulo II, ao declarar que usa o escapulário desde sua juventude, escreve: “O Escapulário é signo de aliança entre Maria e os fiéis. Traduz concretamente a entrega, na cruz, de Maria ao discípulo João”(Jo 19, 25-27).

Histórico da Grande Promessa sobre o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Na Idade Média, o escapulário era uma espécie de avental que caía na frente e atrás – “scapulas” – palavra latina que significa ombros, e era usado sobre uma roupa comum, pelos eremitas estabelecidos no Monte Carmelo, na Palestina, e que deu origem à Ordem do Carmo. Viviam em pequenos eremitérios, da oração e da mendicância, até que com a conquista da Terra Santa pelos mulçumanos, tiveram que fugir para a Europa. Como já existiam outras ordens também mendicantes, eles não foram bem recebidos e encontraram grandes dificuldades, passando até pelo risco de extinção.
Foi então que o Carmelita Simão Stock, homem penitente e de grande santidade, foi eleito Superior Geral da Ordem. Angustiado com a situação em que se encontravam os seus irmãos carmelitas, começou a suplicar incessantemente a Nossa Senhora que protegesse a sua Ordem.
Assim, no dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, Nossa Senhora apareceu-lhe com o menino Jesus nos braços e rodeada de anjos. Apresentou-lhe, então, um escapulário, dizendo-lhe: “Recebe, filho muito amado, este escapulário da tua ordem, sinal de minha confraternidade. Será um privilégio para ti e para todos os Carmelitas. Todo o que com ele morrer não padecerá do fogo eterno. Ele é, pois um sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e de pacto sempiterno”.
O Padre Simon Maria Besalduch, em sua obra “Enciclopédia Del Escapulario del Carmen”, nota que São Simão pediu à Virgem “um signo, um sinal, de sua graça que fosse visível aos olhos de seus inimigos”. E que Ela, ao entregar-lhe o escapulário, “declara que o entrega a ele e a todos os Carmelitos como um signo de sua confraternidade e um sinal de predestinação”.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

15 de Julho - São Boaventura - Bispo e Doutor


O santo de hoje, foi bispo e reconhecido doutor da Igreja do Cristo que chamou pescadores, camponeses para segui-lo no carisma de Francisco de Assis, mas também homens cultos e de ciência. São Boaventura era um destes homens de muita ciência, porém de maior humildade e conhecimento de Deus, por isto registrou o que vivia.
Escreve ele:
"Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspeção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça". Boaventura nasceu no centro da Itália em 1218 e ao ficar muito doente recebeu a cura por meio de uma oração feita por São Francisco de Assis, que percebendo a graça tomou-o nos braços e disse: "Ó, boa ventura!". Entrou na Ordem Franciscana e, pela mortificação dos sentidos e muita oração exerceu sua vocação franciscana e sacerdócio na santidade, a ponto do seu mestre qualificar-lhe assim: "Parece que o pecado original nele não achou lugar". São Boaventura, antes de se destacar como santo bispo, já chamava - sem querer - a atenção pela sua cultura e ciência teológica, por isso ao lado de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino, caracterizaram o século XIII como o tempo de sínteses teológicas. Certa vez, um frei lhe perguntou se poderia salvar-se, já que desconhecia a ciência teológica; a resposta do santo não foi outra: "Se Deus dá ao homem somente a graça de poder amá-Lo isso basta... Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de teologia". O Doutor Seráfico, assumiu muitas responsabilidades, como ministro geral da Ordem Franciscana, bispo, arcebispo, até que depois de tanto trabalhar, ganhou com 56 anos o repouso no Céu. São Boaventura, rogai por nós!

domingo, 12 de julho de 2009

Papa diz que anúncio de Cristo é principal fator de desenvolvimento


Poucos dias após a publicação de sua Encíclica social Caritas in Veritate e da realização da Cúpula do G8 em L’Aquila, cidade italiana devastada pelo terremoto em abril, o Papa Bento XVI dedicou neste domingo, 12, seu discurso que precede a oração mariana do Ângelus aos temas da justiça e do amor.Definindo as questões da pauta do G8 como "dramaticamente urgentes", o Papa afirmou que "há no mundo desequilíbrios sociais e injustiças estruturais que já não se podem tolerar, e que exigem, além de imperiosas intervenções imediatas, uma estratégia coordenada para procurar soluções globais duradouras".Na conclusão do G8, os Chefes de Estado e de governo reafirmaram a necessidade de alcançar acordos comuns para assegurar um futuro à humanidade. A Igreja também tem uma palavra a dizer:"A Igreja não possui soluções técnicas a apresentar, mas, perita em humanidade, oferece a todos o ensinamento da Sagrada Escritura sobre a verdade do homem. A Igreja olha ao futuro com esperança e recorda aos cristãos que "o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento".

Questões sociais

Neste contexto, Bento XVI recordou uma passagem de sua nova Encíclica: "Ocorre uma nova projetualidade econômica que reelabore o desenvolvimento de maneira global, baseando no fundamento ético da responsabilidade diante de Deus e do ser humano como criatura de Deus. Isto porque numa sociedade em vias de globalização, o bem comum e o empenho a seu favor não podem deixar de assumir as dimensões de toda a família".Já o Papa Paulo VI, na Encíclica "Populorum progressio", reconhecia e indicava o horizonte mundial da questão social: "Também eu me senti na necessidade de dedicar a Caritas in veritate a esta questão, que no nosso tempo se tornou radicalmente questão antropológica, no sentido em que implica o próprio modo de conceber o ser humano que as novas tecnologias colocam cada vez mais nas mãos do próprio homem".Bento XVI denunciou o absolutismo da técnica, que encontra a sua expressão máxima em certas práticas contrárias à vida: "Os atos que não respeitam a verdadeira dignidade da pessoa, mesmo quando parecem motivados por uma opção de amor, na realidade são fruto de uma concepção material e mecanicista da vida humana que reduz o amor sem verdade a um espaço vazio a preencher arbitrariamente, com efeitos negativos para o desenvolvimento humano integral"”.O Papa concluiu dizendo que "Apesar da complexidade da situação que o mundo atravessa, a Igreja encara o futuro com esperança e recorda aos cristãos que o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento. Que a Virgem Maria nos obtenha a graça de caminhar pelo caminho do desenvolvimento com todo o nosso coração e a nossa inteligência, isto é, com o ardor da caridade e a sapiência da verdade".

Situação em Honduras

Após a oração do Ângelus, Bento XVI recordou com "viva preocupação" os acontecimentos em Honduras, pedindo orações por essa intenção:"Os responsáveis da Nação e todos os seus habitantes percorrem pacientemente a via do diálogo, da compreensão recíproca e da reconciliação. Tal será possível se, superando as tendências particularistas, cada um se esforçar por procurar a verdade e perseguir com tenacidade o bem comum: é esta a condição para assegurar uma convivência pacífica e uma autêntica vida democrática!"

Sentido do Domingo

Em seguida o Papa dirigiu sua saudação aos fiéis, em vários idiomas. Aos peregrinos de língua francesa, o Santo Padre refletiu sobre o sentido do domingo para os cristãos. "Este dia santo é para os cristãos um dia de oração que lhes permite retomar energias espirituais sustentando a sua vida com a escuta e a meditação da Palavra de Deus, e alimentando-se com o Corpo de Cristo. O domingo é também um dia de merecido repouso e descontração para uma pessoa se reencontrar com a família ou amigos. Encorajo cada um a viver este tempo de graça que é o repouso dominical!"

15º Domingo Comum - Ano B


Leituras: 1ª Leitura Amós 7,12-15 Salmo Responsorial 84(85) 2ª Leitura Efésios1,3-14 ou 3-10 Evangelho Marcos 6,7-13

— O Senhor esteja convosco!— Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.— Glória a vós, Senhor!Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros.8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

sábado, 11 de julho de 2009

11 de Julho - São Bento - Abade e Pai dos Monges


Abade vem de "Abba", que significa pai, e isto o Santo de hoje bem soube ser do monaquismo ocidental. São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480 numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império. Diante da decadência – também moral e espiritual – o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino. A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima "Ora et labora". Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de São Bento ter entrado no Céu com 67 anos. São Bento, rogai por nós!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

09 de Julho - Santa Paulina - Religiosa e Virgem - 1ª Santa do Brasil


Hoje comemoramos a santidade de vida da naturalizada brasileira Amábile Lúcia Visintainer que nasceu no ano de 1865 e partiu para a Glória em 1942. Nascida em Vigolo Vattaro (Itália), com apenas 10 anos de idade emigrou com seus pais para o Brasil dirigindo-se para o Estado de Santa Catarina, sul do país.Santa Madre Paulina antes de entrar para a Vida Consagrada dedicou-se religiosamente em cuidar de uma senhora com câncer e a partir desta experiência caridosa deu-se a descoberta do Carisma que fora reconhecido em 1895 pelo Bispo de Curitiba, Paraná, com o nome de Filhas da Imaculada Conceição.Na oração litúrgica da Igreja é pedido a Deus para nós fiéis a virtude do serviço, motivado pelo amor,a qual mais brilhou no coração da virgem Paulina do Coração Agonizante de Jesus.Madre Paulina...rogai por nós!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Papa nomeia novo bispo de Diocese do Paraná




Foi nomeado nesta quarta, 8, o novo bispo da diocese de Apucarana (PR), o monsenhor Celso Antônio Marchiori. Ele sucederá Dom Luís Vincenzo Bernetti. O anúncio foi feito pelo Papa Bento XVI que aceitou o pedido de renúncia de Dom Luís Vincenzo, com base no cânon 401, parágrafo 1o, que prescreve a renúncia do bispo ao completar 75 anos.Monsenhor Celso Antônio Marchiori, 50, pertence ao clero da Arquidiocese de Curitiba. Ele é natural de Campo Largo (PR) e em 1976 ingressou no Seminário Menor São José onde cursou os ensinos fundamental e médio. Em 1981 estudou teologia e filosofia no Seminário Maior Provincial Rainha dos Apóstolos, na PUC e Studium Theologicum, respectivamente.Em 6 de março de 1988 foi nomeado diretor espiritual do Seminário São José. No ano seguinte assumiu a função de reitor do mesmo seminário. Em São Paulo cursou a escola de formadores Transcender, entre os anos de 1991 e 1994. No ano de 2006 assumiu as funções de reitor e pároco, e continua a desenvolver as funções de ministérios e ofícios, participa do Colégio de Consultores, do Conselho Arquidiocesano de Pastoral, do Conselho de Ordens e Ministérios, entre outras.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Papa Bento XVI lança sua nova Encíclica


Nesta terça-feira, 7, foi apresentada, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a nova encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in Veritate (Caridade na verdade). O documento aborda temas sociais e econômicos e foi publicado em italiano, francês, inglês, alemão, polonês, espanhol e português. Conforme Bento XVI disse, na recitação do Ângelus, no último domingo, 5, "este documento, (...) pretende aprofundar alguns aspectos do desenvolvimento integral da nossa época, à luz da caridade na verdade".

Confira a síntese da Caritas in Veritate:

"A caridade na verdade, que Jesus testemunhou" é "a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira": assim se inicia a Caritas in Veritate, a Encíclica endereçada ao mundo católico e "a todos os homens de boa vontade". Na Introdução, o Papa recorda que "a caridade é a via mestra da doutrina social da Igreja". Por outro lado, considerando "o risco de ser mal entendida e de excluí-la da vida ética", ela deve ser conjugada com a verdade. E adverte: "Um Cristianismo de caridade sem verdade pode ser facilmente confundido com uma reserva de sentimentos úteis para a convivência social, mas marginais." O progresso necessita da verdade. Sem ela – afirma o Pontífice – "a atividade social acaba à mercê de interesses privados e lógicas de poder, com efeitos desagregadores na sociedade". Bento XVI se detém sobre dois "critérios orientadores da ação moral" que derivam do princípio "caridade na verdade": a justiça e o bem comum. Cada cristão é chamado à verdade, também através de um "caminho institucional" que incida na vida da pólis, do viver social. A Igreja "não tem soluções técnicas para oferecer", mas tem, todavia, "uma missão a serviço da verdade para cumprir" a favor de "uma sociedade à medida do homem, da sua dignidade e da sua vocação". O primeiro capítulo do documento é dedicado à Mensagem da Populorum Progressio, de Paulo VI. "Sem a perspectiva de uma vida eterna, o progresso humano neste mundo fica privado de respiro", adverte o Papa. Sem Deus, o desenvolvimento é negado, "desumanizado". Paulo VI reafirmou "a exigência imprescindível do Evangelho para a construção da sociedade segundo liberdade e justiça". Na Encíclica Humane Vitae, Papa Montini "indica os fortes laços existentes entre a ética da vida e a ética social". Hoje, também, "a Igreja propõe, com vigor, esta ligação". O Papa explica o conceito de vocação presente na Populorum Progressio. "O desenvolvimento é vocação", uma vez que "nasce de um apelo transcendente". E é realmente "integral" quando "promove todos os homens e o homem todo". "A fé cristã se ocupa do desenvolvimento sem olhar a privilégios nem posições de poder", "mas contando apenas com Cristo". O Pontífice evidencia que "as causas do subdesenvolvimento não são primariamente de ordem material". Elas estão, antes de tudo, na vontade, no pensamento e, mais ainda, "na falta de fraternidade entre os homens e entre os povos". "A sociedade cada vez mais globalizada nos torna vizinhos, mas não nos faz irmãos". É preciso, então, mobilizar-se, a fim de que a economia evolua "para metas plenamente humanas". No segundo capítulo, o Papa entra no cerne do desenvolvimento humano no nosso tempo. O objetivo exclusivo de lucro "sem ter como fim último o bem comum, se arrisca a destruir riqueza e criar pobreza". E enumera algumas distorções do desenvolvimento: uma atividade financeira "majoritariamente especulativa", os fluxos migratórios "com freqüência provocados" e sucessivamente mal geridos, e ainda "a exploração desregrada dos recursos da terra". Diante de tais problemas interligados, o Papa invoca "uma nova síntese humanista". A crise "nos obriga a projetar de novo o nosso caminho". O desenvolvimento, hoje, é "policêntrico", constata o Papa. "Cresce a riqueza mundial em termos absolutos, mas aumentam as desigualdades" e nascem novas formas de pobreza. A corrupção – lamenta o Papa – está presente tanto nos países ricos como nos pobres; às vezes, grandes empresas transnacionais não respeitam os direitos dos trabalhadores. Por outro lado, "as ajudas internacionais foram, muitas vezes, desviadas das suas finalidades, por irresponsabilidades" seja dos doadores seja daqueles que utilizam delas. Ao mesmo tempo – denuncia o Pontífice – "existem formas excessivas de proteção do conhecimento, por parte dos países ricos, através de uma utilização demasiado rígida do direito de propriedade intelectual, especialmente no campo da saúde". Após o fim dos "blocos", João Paulo II solicitou "uma revisão global do desenvolvimento", mas isso "se realizou apenas parcialmente". Existe hoje, "uma renovada avaliação" do papel dos "poderes públicos do Estado", e é desejável uma participação da sociedade civil na política nacional e internacional. Bento XVI volta sua atenção, depois, para a deslocação de produções de baixo custo, por parte dos países ricos. "Estes processos – adverte – implicaram a redução das redes de segurança social", com "grave perigo para os direitos dos trabalhadores". A isso se acrescenta que "os cortes na despesa social, muitas vezes fomentados pelas próprias instituições financeiras internacionais, podem deixar os cidadãos impotentes diante de riscos antigos e novos". Por outro lado, acontece também "dos governos, por razões de utilidade econômica, limitarem as liberdades sindicais". O Papa recorda aos governantes, por isso, que "o primeiro capital a preservar e valorizar é o homem, a pessoa na sua integridade". No plano cultural – prossegue – as possibilidades de interação abrem novas perspectivas de diálogo, mas existe um duplo perigo. Em primeiro lugar, um ecletismo cultural no qual as culturas são "vistas como substancialmente equivalentes". O perigo oposto é o do "nivelamento cultural", "a homogeneização dos estilos de vida". Nesse contexto, o Papa volta o seu pensamento para o escândalo da fome. Falta "um sistema de instituições econômicas que seja capaz" de afrontar tal emergência, denuncia o Pontífice. Faz votos de que se faça recurso a "novas fronteiras" nas técnicas de produção agrícola e de uma reforma agrária nos países em desenvolvimento.

Importância do respeito pela vida
Bento XVI faz questão de sublinhar que o respeito pela vida "não pode ser de modo algum separado" do desenvolvimento dos povos. Em várias partes do mundo – adverte – continuam a ser aplicadas práticas de controle demográfico que "chegam mesmo a impor o aborto". Nos países desenvolvidos difundiu-se uma "mentalidade antinatalista que, muitas vezes, se procura transmitir a outros Estados, como se fosse um progresso cultural". Além disso – prossegue − existe "uma fundada suspeita de que, às vezes, as próprias ajudas ao desenvolvimento sejam associadas" a "políticas de saúde que realmente implicam a imposição de um forte controle dos nascimentos". Igualmente preocupantes são as "legislações que preveem a eutanásia". "Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida – adverte – acaba por deixar de encontrar" motivações e energias "para trabalhar a serviço do verdadeiro bem do homem". Outro aspecto ligado ao desenvolvimento é o direito à liberdade religiosa. As violências – escreve o Papa – "refreiam o desenvolvimento autêntico", e isso "aplica-se de modo especial ao terrorismo de índole fundamentalista". Ao mesmo tempo, a promoção do ateísmo por parte de muitos países "tira aos seus cidadãos a força moral e espiritual indispensável para se empenhar no desenvolvimento humano integral". Para o desenvolvimento – prossegue – é necessária a interação dos diversos níveis do saber, harmonizados pela caridade. O Papa faz votos, portanto, de que as opções econômicas atuais continuem "a perseguir como prioritário, o objetivo do acesso ao trabalho" para todos. Bento XVI chama a atenção para os riscos de uma economia "a curto senão mesmo curtíssimo prazo" que determina "a diminuição do nível de tutela dos direitos dos trabalhadores", no intuito de permitir que o país alcance "maior competitividade internacional". Para isso, exorta a uma correção das disfunções do modelo de desenvolvimento, como requer hoje também o "estado de saúde ecológica da Terra". E conclui acerca da globalização: "Sem a guia da caridade na verdade, este ímpeto mundial pode concorrer para criar riscos de danos até agora desconhecidos e de novas divisões". É necessário, portanto, "um compromisso inédito e criativo". Fraternidade, Desenvolvimento econômico e Sociedade civil é o tema do terceiro capítulo da Encíclica, que se abre com um elogio da experiência do dom, frequentemente não reconhecida, "por causa de uma visão meramente produtiva e utilitarista da existência". A convicção de autonomia da economia em relação às "influências de caráter moral – sublinha o Papa – impeliu o homem a abusar dos instrumentos econômicos, até mesmo de forma destrutiva". O desenvolvimento, "se quiser ser autenticamente humano", deve, ao invés, "dar espaço ao princípio da gratuidade". (34) O que vale em particular para o mercado."Sem formas internas de solidariedade e de confiança recíproca – adverte – o mercado não pode cumprir plenamente a própria função econômica". O mercado – reitera – "não pode contar apenas consigo mesmo", "tem de haurir energias morais de outros sujeitos" e não deve considerar os pobres como um "fardo", mas sim como um "recurso". O mercado não deve se tornar "o lugar da prepotência do forte sobre o débil". E acrescenta: a lógica mercantil deve "ter como finalidade a prossecução do bem comum, do qual se deve ocupar também e, sobretudo, a comunidade política". O Papa sublinha que o mercado não é negativo por natureza. Portanto, a ser chamado em causa é o homem, "a sua consciência moral e a sua responsabilidade". A atual crise – conclui o Papa – mostra que os "princípios tradicionais da ética social" – transparência, honestidade e responsabilidade – "não podem ser transcurados". Ao mesmo tempo, recorda que a economia não elimina o papel dos Estados e necessita de "leis justas". Retomando a Centesimus Annus, indica a "necessidade de um sistema a três sujeitos": o mercado, o Estado e a sociedade civil, e encoraja à instauração de uma "civilização da economia". São necessárias "formas econômicas solidárias". Mercado e política necessitam "de pessoas abertas ao dom recíproco". (35-39)A crise atual – observa – requer também "profundas mudanças" para a empresa. A sua gestão "não pode ter em conta unicamente os interesses dos proprietários", mas "deve preocupar-se" também com a comunidade local. O Papa refere-se aos managers que, frequentemente, "respondem só às indicações dos acionistas" e convida a evitar um uso "especulativo" dos recursos financeiros. O capítulo se conclui com uma nova avaliação do fenômeno da globalização, que não deve ser entendida apenas como um "processo socioeconômico". "Não devemos ser vítimas dela, mas protagonistas – exorta – atuando com razoabilidade, guiados pela caridade e a verdade". À globalização é necessária "uma orientação cultural personalista e comunitária, aberta à transcendência", capaz de "corrigir as suas disfunções". Existe – acrescenta – "a possibilidade de uma grande redistribuição da riqueza", mas a difusão do bem-estar não deve ser freada "com projetos egoístas e protecionistas". No quarto capítulo, a Encíclica aborda o tema do Desenvolvimento dos povos, direitos e deveres, ambiente. Nota-se – observa o Papa – "a reivindicação do direito ao supérfluo" nas sociedades opulentas, enquanto faltam alimento e água em certas regiões subdesenvolvidas. "Os direitos individuais desvinculados de um quadro de deveres" – sublinha – "enlouquecem". Direitos e deveres – precisa o Pontífice – derivam de um quadro ético. Se, pelo contrário, "encontram o seu fundamento apenas nas deliberações de uma assembléia de cidadãos", podem ser "alterados em qualquer momento". Governos e organismos internacionais não podem esquecer "a objetividade e a indisponibilidade" dos direitos. A tal propósito, Bento XVI se detém sobre a "problemática ligada ao crescimento demográfico". É "errado" – afirma – "considerar o aumento da população como a primeira causa do subdesenvolvimento". O Pontífice reafirma que a sexualidade não pode ser "reduzida a um mero fato hedonista e lúdico". Nem se pode regular a sexualidade com políticas materialistas "de planificação forçada dos nascimentos". O Papa sublinha, a seguir, que "a abertura moralmente responsável à vida é uma riqueza social e econômica". Os Estados – escreve – "são chamados a instaurar políticas que promovam a centralidade da família".

Importância da ética no processo econômico

"A economia – reafirma ainda – tem necessidade da ética para o seu correto funcionamento: não de uma ética qualquer, mas de uma ética amiga da pessoa." A própria centralidade da pessoa – afirma – deve ser o princípio-guia "nas intervenções em prol do desenvolvimento" da cooperação internacional, que devem sempre envolver os beneficiários. "Os organismos internacionais – exorta o Papa – deveriam interrogar-se sobre a real eficácia de seus aparatos burocráticos", "frequentemente muito dispendiosos". Acontece, às vezes – constata – que "os pobres sirvam para manter de pé dispendiosas organizações burocráticas". Daí o convite a uma "plena transparência" no que diz respeito aos fundos recebidos. Os últimos parágrafos do capítulo são dedicados ao ambiente. Para o fiel, a natureza é um dom de Deus, a ser usado com responsabilidade. Nesse contexto, o Papa se detém sobre a problemática energética. "O açambarcamento dos recursos" por parte dos Estados e grupos de poder – denuncia o Pontífice – constitui "um grave impedimento ao desenvolvimento dos países pobres". A comunidade internacional deve, portanto, "encontrar as vias institucionais para regular a exploração dos recursos não renováveis". "As sociedade tecnicamente avançadas – acrescenta – podem e devem diminuir o consumo energético", ao mesmo tempo em que deve "avançar a pesquisa de energias alternativas".No fundo – exorta o Papa – "é necessária uma real mudança de mentalidade que nos induza a adotar novos estilos de vida". Um estilo que hoje, em muitas partes do mundo "pende para o hedonismo e o consumismo". O problema decisivo – prossegue – "é a solidez moral da sociedade em geral". E adverte: "Se não é respeitado o direito à vida e à morte natural", a "consciência comum acaba por perder o conceito de ecologia humana" e o de "ecologia ambiental". A colaboração da família humana é a essência do quinto capítulo, no qual Bento XVI evidencia que "o desenvolvimento dos povos depende, sobretudo, do reconhecimento que são uma só família". Por outro lado – lê-se – a religião cristã pode contribuir para o desenvolvimento, "se Deus encontrar lugar também na esfera pública". Com a "negação do direito de professar publicamente a própria religião", a política "assume um rosto oprimente e agressivo". E adverte: "No laicismo e no fundamentalismo, perde-se a possibilidade de um diálogo fecundo" entre razão e fé. Ruptura que "implica um custo muito gravoso para o desenvolvimento da humanidade". O Papa refere-se, portanto, ao princípio da subsidiariedade, que oferece uma ajuda à pessoa "na autonomia dos corpos intermédios". A subsidiariedade – explica – "é o antídoto mais eficaz contra toda forma de assistencialismo paternalista" e é capaz de humanizar a globalização. As ajudas internacionais – constata – "podem, por vezes, manter um povo num estado de dependência", por isso devem ser concedidas com a participação da sociedade civil e não apenas dos governos. "Muitas vezes", de fato, "as ajudas serviram apenas para criar mercados marginais para os produtos" dos países em desenvolvimento. Assim sendo, exorta os Estados ricos a "destinarem maiores cotas" do PIB para o desenvolvimento, respeitando os compromissos assumidos. E faz votos de que possa haver maior acesso à educação e ainda mais, à "formação completa da pessoa", sublinhando que, cedendo ao relativismo, nos tornamos mais pobres. Um exemplo – escreve − nos é oferecido pelo perverso fenômeno do turismo sexual. "É doloroso constatar – observa – que isto acontece, frequentemente, com o aval dos governos locais, com o silêncio dos governos de onde provêm os turistas, e com a cumplicidade de muitos agentes do setor". A seguir, o Papa aborda o fenômeno "epocal" das migrações. "Nenhum país pode se considerar capaz de enfrentar sozinho – adverte – os problemas migratórios." Todo migrante – acrescenta – "é uma pessoa humana" que "possui direitos fundamentais inalienáveis que hão-de ser respeitados por todos em qualquer situação". O Papa pede que os trabalhadores estrangeiros não sejam considerados como mercadoria e evidencia o "nexo direito entre pobreza e desemprego". Invoca trabalho decente para todos e convida os sindicatos, separadamente da política, a voltarem sua atenção para os trabalhadores dos países onde os direitos sociais são violados. As finanças – repete – "depois da sua má utilização que prejudicou a economia real, voltem a ser um instrumento que tenha em vista" o desenvolvimento. E acrescenta: "Os operadores das finanças devem redescobrir o fundamento ético próprio da sua atividade". O Papa pede, além disso, "uma regulamentação do setor", para garantir os sujeitos mais vulneráveis. O último parágrafo do capítulo é dedicado pelo Papa "à urgência da reforma" da ONU e "da arquitetura econômica e financeira internacional". Urge "a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial" que respeite "coerentemente, os princípios de subsidiariedade e solidariedade". Uma Autoridade – afirma – que goze de "poder efetivo". E conclui com o apelo a se instituir "um grau superior de ordenamento internacional" para governar a globalização. O sexto e último capítulo é centrado no tema do desenvolvimento dos povos e a técnica. O Papa chama a atenção para a "pretensão prometeica" segundo a qual "a humanidade pensa que se pode recriar, valendo-se dos "prodígios" da tecnologia". A técnica – adverte – não pode ter uma "liberdade absoluta". O Papa ressalta que "o processo de globalização poderia substituir as ideologias com a técnica".Interligados com o desenvolvimento tecnológico estão os meios de comunicação social chamados a promover "a dignidade da pessoa e dos povos".Campo primeiro "da luta cultural entre o absolutismo da técnica e a responsabilidade moral do homem é o da bioética" – explica o Papa, que acrescenta: "A razão sem a fé está destinada a perder-se na ilusão da própria onipotência". A questão social torna-se "questão antropológica". A pesquisa sobre os embriões e a clonagem – lamenta o Pontífice – "promovem-se na atual cultura" que "pensa ter desvendado todos os mistérios". O Papa teme "uma sistemática planificação eugenética dos nascimentos". Sucessivamente, reafirma que "o desenvolvimento deve incluir o crescimento espiritual além do material". E enfim, exorta a termos um "coração novo", para podermos "superar a visão materialista dos acontecimentos humanos". Na Conclusão da Encíclica, o Papa sublinha que o desenvolvimento "necessita de cristãos com os braços levantados para Deus, em atitude de oração, amor e perdão, renúncia a si mesmo, acolhimento ao próximo, justiça e paz".

domingo, 5 de julho de 2009

" A única resposta ao mal é fazer o bem ", diz Bento XVI


Neste domingo, 5, o Papa Bento XVI realizou a oração do Ângelus, na Praça São Pedro, no Vaticano. O apelo contra guerras e perseguições foi a marca do seu discuros: “Violência, injustiça e ódio continuam a fazer escorrer ‘sangue humano’ em muitas regiões do mundo, enquanto a ‘vida é sagrada e pertence unicamente a Deus’ e a única resposta ao mal, segundo o ensinamento de Cristo, não é fazer o mal, mas praticar o bem”.Na base de suas palavras e recorrendo à liturgia precedente ao Concílio Vaticano II, quando o primeiro domingo de julho era dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, Bento XVI recordou o sangue da Aliança, citado no livro do Êxodo, e a frase repetida por Jesus na Última Ceia, segundo o Evangelho de Mateus."Sangue de Cristo, e não de animais, como no Antigo Testamento, derramado para salvar a humanidade e doar-lhe a vida eterna". Em seguida, o Papa recordou o sangue de Abel, morto pelo irmão Caim, que “grita ao Deus da Terra”:“Infelizmente, ainda hoje, continua a escorrer sangue humano por causa de violências, injustiças e ódios. Quando aprenderão os homens que a vida é sagrada e pertence unicamente a Deus? Quando compreenderão que somos todos irmãos? Ao grito pelo sangue derramado, que ressoa de tantos lugares da terra, Deus responde com o sangue de seu Filho, que doou a vida por nós”. “Este amor pode ser sentido por todo homem, que mesmo em condição de extrema miséria moral, pode dizer: Deus não me abandonou, mas me ama, deu sua vida por mim e, assim, pode reencontrar a esperança”, concluiu Bento XVI.Após sua alocução, o Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica.

14º Domingo Comum - Ano B


Leituras : 1ª Leitura: Ezequiel 2,2-5 Salmo Responsorial 122 ( 123 ) 2ª Leitura: 2Cor 12-710 Evangelho Mc 6,1-6

— O Senhor esteja convosco!— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.— Glória a vós, Senhor!Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?”E ficaram escandalizados por causa dele. 4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados da redondeza, ensinando. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Seminaristas receberam ministérios

Os seminaristas Anselmo, Ademilson e Luiz Alberto (Beto)
Os seminaristas Paulo Sérgio e Arlon


No dia 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, três seminaristas diocesanos da Teologia foram investidos dos ministérios de Leitor e Acólito. São ministérios que fazem parte da preparação ao sacerdócio.Os seminaristas Ademilson Lopes da Silva e Anselmo Cardoso Martiniano, do 4º ano, receberam o ministério de Acólito; Luiz Alberto Marcolino (Beto), do 3º ano, recebeu o ministério de Leitor. Eles foram investidos desses ministérios durante celebração eucarística presidida por Dom Fernando, que se realizou na matriz da Paróquia São Lucas, em Piracicaba. Participaram da cerimônia diversos sacerdotes, diáconos e familiares e amigos dos seminaristas.

RITO DE ADMISSÃO - No mesmo dia, na parte da manhã, aconteceu outra cerimônia envolvendo seminaristas. Na capela do Seminário Propedêutico, em Piracicaba, durante celebração pelo Dia de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, realizou-se o Rito de Admissão às Sagradas Ordens de Arlon Niquison Beltrão da Silva e Paulo Sérgio Carlos, do 2º ano de Teologia. A partir dessa cerimônia, também presidida pelo bispo, eles se tornaram seminaristas de pleno direito, oficialmente candidatos ao sacerdócio.

03 de Julho - São Tomé - Apóstolo e Mártir


Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé. Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:"Tomé lhe disse: 'Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?' Jesus lhe disse: Eu sou o caminho , a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim"(Jo 14,6). Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao Ressuscitar, Tomé nao estava ali, e aí encontramos seu testemunho: "Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: "A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade".Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martiririzado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé. São Tomé, rogai por nós !

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Padre Mário: 35 anos de sacerdócio






O Padre Mário Freguglia comemorou 35 anos de vida e ministério sacerdotal em 29 de junho. Em ação de graças, presidiu missa festiva na matriz da Paróquia Santa Bárbara, concelebrada pelos padres Reinaldo César Demarchi, Marcelo Sales e Ricardo Martins. Participaram também os diáconos permanentes Ademar e Aparecido, seminaristas e um grande número de fiéis que foram prestar sua homenagem ao querido sacerdote. Padre Mário nasceu em Capivari, em 8 de janeiro de 1934, filho de José Freguglia e Luíza Grocelli Freguglia. Em 1961, com 27 anos, ingressou no Seminário Diocesano “Imaculada Conceição”, em Piracicaba. Esse foi o primeiro seminário da diocese e funcionava no prédio que hoje abriga a secretaria e o centro pastoral da Paróquia Imaculada Conceição, em Piracicaba; depois foi transferido para o bairro Nova Suíça, encerrando suas atividades em 1966. Mas ele e mais um colega continuaram morando no prédio, como encarregados, completando o estudo colegial em escola pública; depois, seguiu para Curitiba, onde estudou Filosofia e Teologia no Instituto Teológico, residindo no seminário dos padres saletinos. Foi ordenado diácono em 15 de junho de 1974. Duas semanas depois, em 29 de junho, foi ordenado sacerdote. Foi vigário-paroquial da Paróquia Santo Antônio (Catedral) e da Paróquia Santa Teresinha, em Piracicaba. Em julho de 1979, tomou posse como primeiro pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus, em Santa Bárbara D´Oeste. Em fevereiro de 1988, transferiu-se para a Paróquia Santa Bárbara, para auxiliar o pároco, seu irmão Padre Victório, que estava bastante enfermo. Com a morte do irmão, continuou à frente da paróquia e, em janeiro de 1994, assumiu como pároco, ofício que desempenhou até 2003. Atualmente é vigário-paroquial da referida paróquia. Padre Mário é de uma família de dez irmãos, dos quais seis seguiram a vida sacerdotal e religiosa. Ele e Padre Victório são padres diocesanos; Frei Luiz Freguglia é frade capuchinho; e três irmãs são religiosas da congregação das Missionárias de Jesus Crucificado.

Diocese recebeu a “Chama Catequética”














Dentro da celebração do Ano Catequético, os catequistas da nossa diocese se reuniram numa grande celebração no dia 28 de junho, domingo em que se celebrou a solenidade de São Pedro e São Paulo, para receber a “Chama Catequética”. A cerimônia iniciou-se às 7h30, em frente à Igreja São Benedito, onde um grande número de catequistas a aguardava. Depois, em caminhada, a “Chama” foi conduzida até a Catedral de Santo Antonio pelas mãos dos catequistas em revezamento, todos cantando, agitando adereços de mão. Alguns grupos levavam “banners” e faixas alusivas. Às 8 horas, teve início a Celebração Eucarística. O animador discorreu sobre a importância do momento. Em seguida, realizou-se a procissão de entrada, tendo à frente o “banner” do Ano Catequético, seguido pelos leitores, seminaristas, diácono, padres William e Sebastião e o bispo diocesano. Após as palavras de acolhida de Dom Fernando, a “Chama Catequética” adentrou a catedral carregada pelo Padre Marcelo Bellato, assessor diocesano da Catequese. Na homilia, Dom Fernando disse sentir-se feliz por constatar a “boa saúde da catequese” devido ao grande número de catequistas reunidos para celebrar o momento. Falou também da luz e calor que emanam da “Chama”, que precisam permanecer no coração de todos para que esse ardor não esfrie. Após a celebração, todos se reuniram para uma bonita e alegre confraternização na praça em frente à Catedral.

SIMBOLISMO – A “Chama Catequética” é um simbolismo que representa a chama viva que deve animar a fé e o compromisso de todos os catequistas. Ela está percorrendo a Sub-região Campinas da CNBB, que abrange a arquidiocese de Campinas e as dioceses de Amparo, Bragança Paulista, Limeira, Piracicaba e São Carlos. Foi criada pela Animação Bíblico-catequética do Regional Sul-1 da CNBB com a intenção de abrasar o coração dos catequistas e das comunidades e propagar o Ano Catequético. No dia 27, a equipe da Assessoria Diocesana para a Animação Bíblico-catequética esteve na cidade de Limeira onde, na Catedral, recebeu essa chama do Ano Catequético. Agora a “Chama” está percorrendo as regiões pastorais da diocese: São Pedro (de 29 de junho a 2 de julho), Rio Claro (de 3 a 10 de julho), Piracicaba I e II (de 11 a 21 de julho), Capivari (de 22 a 25 de julho) e Santa Bárbara (de 26 de julho a 1º de agosto). Depois ela será entregue à Arquidiocese de Campinas.